1 - Câmpus Experimental do Litoral Paulista - Unesp
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4.1. INTRODUÇÃO<br />
Figura 4.2: Praias de Astúrias e Pitangueiras, no Guarujá. Estas praias são exemplos<br />
didáticos da ocupação desordenada <strong>do</strong> litoral, na qual arranha-céus foram construí<strong>do</strong>s<br />
sobre a faixa de dunas da região de pós-praia. Esse processo causou diversos problemas<br />
diretos, como degradação da paisagem; sombreamento da praia durante parte <strong>do</strong> dia;<br />
prejuízos à circulação <strong>do</strong>s ventos, barran<strong>do</strong> a brisa marítima e crian<strong>do</strong> ilhas de calor. Os<br />
problemas gera<strong>do</strong>s pela verticalização tornam-se mais níti<strong>do</strong>s durante o verão, quan<strong>do</strong><br />
milhares de turistas buscam as praias paulistas, e que também é o perío<strong>do</strong> mais chuvoso<br />
<strong>do</strong> ano. Nessas condições, o sistema de coleta e disposição de esgotos não consegue<br />
suportar a demanda, haven<strong>do</strong> extravasamento para o ambiente; além disso, a rede coletora<br />
é falha (em algumas cidades chega a ser inexistente), de mo<strong>do</strong> que o esgoto chega<br />
às praias por meio das galerias pluviais e também pelo arraste superficial das águas de<br />
chuva e de drenagem urbana.<br />
Tabela 4.1: Comparação entre o significa<strong>do</strong> de contaminação e poluição.<br />
Contaminação Poluição<br />
Concentrações acima <strong>do</strong>s níveis Concentrações acima <strong>do</strong>s valores<br />
naturais. permiti<strong>do</strong>s por lei.<br />
Presença de substâncias sem causar Presença de substâncias causan<strong>do</strong><br />
efeito aparente. efeitos nocivos.<br />
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