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1 - Câmpus Experimental do Litoral Paulista - Unesp

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3.5. VENTOS<br />

Os movimentos de rotação e orbital da Terra fazem com que a energia <strong>do</strong> Sol seja<br />

diferente, dependen<strong>do</strong> da latitude e da estação <strong>do</strong> ano. O equa<strong>do</strong>r e os trópicos recebem<br />

bem mais energia <strong>do</strong> que os pólos. No equa<strong>do</strong>r e nos trópicos não existem diferenças<br />

muito grandes da energia que chega entre os meses de verão e de inverno, mas quanto<br />

mais nos afastamos <strong>do</strong> equa<strong>do</strong>r em direção aos pólos, maior se torna a diferença entre<br />

verão e inverno. Essa diferença de calor é distribuída das regiões tropicais para os pólos<br />

pela ação <strong>do</strong>s ventos, na atmosfera, e das correntes, nos oceanos.<br />

Nos últimos anos tem se fala<strong>do</strong> muito sobre o aquecimento global, mas apenas muito<br />

recentemente, a comunidade científica conseguiu mostrar que os gases que participam <strong>do</strong><br />

efeito estufa são aqueles emiti<strong>do</strong>s pelo homem e, portanto, podem potencialmente afetar<br />

a temperatura <strong>do</strong> planeta. Um melhor entendimento <strong>do</strong> aquecimento global depende<br />

ainda de muitas pesquisas. Para alunos em nível médio e fundamental é mais importante<br />

ensinar sobre as interações entre os oceanos e a atmosfera, e deixar claro que existe uma<br />

profunda dependência entre eles.<br />

Como isso é um assunto de bastante interesse geral, podemos usar alguns exemplos<br />

que aparecem na televisão para explicar as trocas de calor no planeta, tais como o derretimento<br />

de geleiras e o aumento nas ocorrências de furações.<br />

3.5 Ventos<br />

Para descrevermos os ventos na atmosfera e as correntes nos oceanos temos que lembrar<br />

<strong>do</strong>is conceitos básicos de física: pressão e densidade, sem os quais é inútil prosseguirmos.<br />

Pressão: Quan<strong>do</strong> enchemos um balão de ar, fazemos com que a massa <strong>do</strong> ar dentro<br />

<strong>do</strong> balão aumente, e isso promove uma maior pressão nas paredes <strong>do</strong> balão. Já que as<br />

paredes são de borracha, elas cedem à pressão, e o balão aumenta seu tamanho. Se um<br />

balão preenchi<strong>do</strong> for aberto, notaremos que o ar sob maior pressão sai rapidamente pela<br />

abertura. Em outras palavras, o ar tende a sair de regiões de maior pressão para as de<br />

menor pressão. Lembran<strong>do</strong> que a atmosfera é uma camada de ar com cerca de 100km de<br />

espessura ao re<strong>do</strong>r de to<strong>do</strong> o planeta, quan<strong>do</strong> medimos a pressão atmosférica estamos na<br />

verdade medin<strong>do</strong> quanto de ar existe sobre um ponto na superfície. De maneira similar<br />

ao que descrevemos para o balão, o ar tenderá a se deslocar (ou seja, o vento é cria<strong>do</strong>) se<br />

por alguma razão regiões de baixa e alta pressão se formarem. O aumento da temperatura<br />

em superfície tem papel fundamental na criação de regiões de pressão mais baixa.<br />

Densidade: Se fizermos camadas de flui<strong>do</strong>s, como por exemplo, água e óleo em um<br />

copo, essas camadas se arranjam naturalmente de acor<strong>do</strong> com sua densidade. O óleo<br />

ficará sempre sobre a água porque tem densidade menor <strong>do</strong> que ela. Isso vai também<br />

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