formação dos alunos em fileiras ou colunas, para cantar um hino à Pátria antes de entrarem para a classe, principalmente em <strong>da</strong>tas comemorativas, quando palestrava sobre o tema. Sempre estudioso e zeloso para com os assuntos religiosos, finalmente foi consagrado pastor em 1951 se bem me lembro. Depois veio a ser designado para o grande Município de Dourados, MS, que naquela época ain<strong>da</strong> abrangia, entre outros distritos, Vila Angélica, Ivinhema, Caarapó, Santa Luzia, Naviraí, Vila Brasil, Vila Jateí, Vila Glória, Douradina etc. Foi pastor <strong>da</strong> Igreja Adventista do Sétimo Dia em Dourados durante os anos de 1959/60. Eu casei em 1959 e permaneci em Dourados enquanto meu pai e o resto <strong>da</strong> família seguiu para outras locali<strong>da</strong>des como Três Lagoas - MS, alguns municípios de Santa Catarina, alguns do Paraná e por último, Primavera do Leste, MT. A organização adventista não deixava um pastor permanecer muito tempo no mesmo lugar, por questão de política administrativa. <strong>Em</strong> 1964 o Pastor <strong>Braff</strong> esteve em Dourados visitando-nos. Era tempo de silêncio; proibido discursar; tempo de ‘caçar as bruxas para inquisição' <strong>da</strong> Revolução de 31 de março. O medo era a tônica, mas Pastor <strong>Braff</strong>, não se continha em sofrer calado. Enquanto explicava a um companheiro de viagem (de ônibus) o motivo por que era anticomunista, estava sendo observado. Chegando a Vila Brasil (hoje Fátima do Sul), recebeu ordem de prisão como se fosse comunista. A cadeia era em Dourados, onde hoje funciona o Corpo de Bombeiros. O professor Celso Müller do Amaral descobriu o equívoco, quando viu que entre os ‘hospedes' <strong>da</strong> cadeia havia um que <strong>da</strong>va lições bíbli-cas aos outros e tinha o sobrenome <strong>Braff</strong>. Nesse tempo a minha esposa já era a escrivã eleitoral de Dourados (Dona Nélsia como é conheci<strong>da</strong>), enquanto eu lecionava à noite no Colégio Presidente Vargas e durante o dia era topógrafo <strong>da</strong> Prefeitura sendo, portanto, conhecidos do prof. Celso. Nélsia foi consulta<strong>da</strong> sobre a suposição de estar preso um parente. Foi quando descobri o acontecido com meu próprio pai. Até hoje sinto repulsa pela injustiça. Sendo um fervoroso nacionalista, defensor dos interesses brasileiros, meu pai criticava o comunismo por considerá-lo materialista e intolerante quanto à liber<strong>da</strong>de de consciência religiosa. A lei que deu o nome de Rua Pastor <strong>Braff</strong> foi de autoria do então vereador Celso Müller do Amaral, prestando homenagem e desagravo a quem foi severamente injustiçado. Tempos depois, em outra legislatura, o vereador Juarez Fiel Alves, supondo que esta rua ain<strong>da</strong> mantivesse a denominação de ‘Projeta<strong>da</strong> 1', deu-lhe o nome de ‘Traman<strong>da</strong>í', uma praia do Rio Grande do Sul, como também denominou com nomes de praias diversas ruas do bairro Santa Ana ou Santana (antigo "BNH 3 º PLANO"). Ocorre que uma denominação que homenageia acidente geográfico pode ser troca<strong>da</strong> por outra que homenageie pessoa, mas não cabe a troca inversa. <strong>Em</strong> <strong>Busca</strong> <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia - 82
Uma sugestão: as placas que denominam ruas com nomes de pessoas, poderiam indicar, além <strong>da</strong> denominação oficial em letras garrafais, também o nome completo do personagem em letras menores, e poderiam conter ain<strong>da</strong> o nome do bairro e o CEP por onde passam. É um auxílio aos carteiros, uma atenção aos estu<strong>da</strong>ntes e um atendimento necessário aos visitantes ou turistas, beneficiando até mesmo os habitantes locais, além de facilitar a vi<strong>da</strong> de quem ama a sua ci<strong>da</strong>de. <strong>Em</strong> <strong>Busca</strong> <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia - 83
- Page 1 and 2:
Em Busca da Cidadania - 1
- Page 3 and 4:
MERLINTON JOÃO BRAFF Em Busca da C
- Page 5 and 6:
Agradecimentos Às entidades que pe
- Page 7 and 8:
SISO NA INTERPRETAÇÃO ...........
- Page 9 and 10:
INTRODUÇÃO As diversas nações c
- Page 11 and 12:
POLÍTICA E CIVISMO REPÚBLICA Disc
- Page 13 and 14:
festivamente uma velha rotina rumo
- Page 15 and 16:
assustadora. Cada vez que presencia
- Page 17 and 18:
Tudo para uma convivência feliz e
- Page 19 and 20:
Alternância do Governo É usual en
- Page 21 and 22:
a votar. Isso só é admissível em
- Page 23 and 24:
partidária aqui seria a venda do v
- Page 25 and 26:
melhor época da literatura frances
- Page 27 and 28:
opositores que se fortalecerão at
- Page 29 and 30:
Marx/Engels O bacharel em Direito,
- Page 31 and 32: superprodução que fora de control
- Page 33 and 34: matéria. Elaborou então juntament
- Page 35 and 36: eligião, o que você fala e se pos
- Page 37 and 38: abrem a um fantástico descortino q
- Page 39 and 40: ônibus são atos de terrorismo que
- Page 41 and 42: direitos. Hodiernamente, com o adve
- Page 43 and 44: tornando avalanche (o bolo da dívi
- Page 45 and 46: possível, se eles desejassem. Se h
- Page 47 and 48: Existem cidades brasileiras onde os
- Page 49 and 50: Eu gostaria de ser contestado, mas
- Page 51 and 52: nossos irmãos e filhos. Menciono i
- Page 53 and 54: IMPARCIALIDADE NA OBSERVAÇÃO, SIS
- Page 55 and 56: A Verdade Por Trás dos Fatos O his
- Page 57 and 58: é e deve permanecer ilegal. Porém
- Page 59 and 60: durante uma existência. Ao se comp
- Page 61 and 62: VAZAMENTO DO AMEALHADO Um Bode Que
- Page 63 and 64: Traidores não merecem procuração
- Page 65 and 66: Legalizando a Discriminação Antes
- Page 67 and 68: as necessidades do País. Já que a
- Page 69 and 70: IDENTIDADE COLETIVA CULTURA A Cultu
- Page 71 and 72: iniciais para que uma árvore fruti
- Page 73 and 74: O Apetite Os pais desejam guiar o d
- Page 75 and 76: URBANOFILIA O Santuário Quando um
- Page 77 and 78: algumas espécies. Contudo, a não
- Page 79 and 80: Cidadão e Semelhante A comunidade
- Page 81: Cuiabá; a Av. Weimar Torres era Ri
- Page 85 and 86: já se dissipa quando o sujeito con
- Page 87 and 88: SEGURANÇA PÚBLICA DIREITO Legalid
- Page 89 and 90: Os povos vão à caça e à guerra
- Page 91 and 92: Se um conhecimento de crime estiver
- Page 93 and 94: que o crime cometido antes do infra
- Page 95 and 96: como empresa de alta produtividade,
- Page 97 and 98: Os Alienígenas nos Atacam Ultimame
- Page 99 and 100: obediência à lei! Mas, seria uma
- Page 101 and 102: % DE RESPONSABILIDADE - ZERO A CINQ
- Page 103 and 104: sociedade, tem o direito e o dever
- Page 105 and 106: Quem passasse telefone para um dete
- Page 107 and 108: Em Busca da Cidadania - 107
- Page 109: Versão do Livro “Em Busca da Cid