Refutando o Preterismo Completo - Revista Cristã Última Chamada.
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elativamente posterior, contudo era necessário que esta doutrina fosse<br />
entregue em comum à Igreja, para que os fiéis estivessem preparados em<br />
todos os tempos. Ao mesmo tempo, era necessário cortar assim todo o<br />
pretexto de curiosidade de muitos – conforme veremos depois ele fazendo<br />
isto em maiores detalhes. Quando, porém, diz nós, os que ficarmos vivos,<br />
ele faz uso do tempo presente ao invés do futuro, em harmonia com o<br />
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idiomatismo hebraico”.<br />
Além do uso do idiomatismo hebraico, temos ainda outra questão<br />
gramatical. Não podemos nos esquecer sobre a frase “NÓS, OS QUE<br />
FICARMOS VIVOS PARA A VINDA DO SENHOR” que a palavra “nós”<br />
também pode ser de uso genérico, ou seja, não que nós vamos estar vivos até o<br />
dia da volta de Jesus, mas é uma forma de nos colocarmos entre aqueles que<br />
poderão estar vivos neste evento. É exatamente isto que Paulo fez. Para citar<br />
um exemplo, certa vez vi um cientista dizendo que daqui a trezentos anos nós<br />
vamos olhar para trás e achar que o mundo atual é um tanto primitivo. Ao dizer<br />
isto, ele estava referindo-se à humanidade, os seres humanos que estarão vivos<br />
daqui a trezentos anos. Não que esse cientista creia que viverá tanto tempo,<br />
pelo contrário, é o uso genérico da palavra “nós”.<br />
Se não for assim, será que Paulo por volta do ano 56 d.C., acreditava que<br />
todos os inimigos de Cristo no mundo inteiro iriam ser subjugados em seu<br />
próprio tempo de vida quando escreveu 1ª Coríntios 15:25? Este versículo ele<br />
escreveu 14 anos antes do ano 70 d.C. Várias passagens da Escritura afirmam<br />
que a volta de Jesus seria num futuro distante e desconhecido. Basta ler uma<br />
delas em Mateus 25.14-19: “Pois será como um homem que, ausentando-se<br />
do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco<br />
talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria<br />
capacidade; e, então, partiu.<br />
O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e<br />
ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros<br />
dois. Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do<br />
seu senhor.<br />
Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas<br />
com eles. (o grifo é meu)<br />
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