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VIII. Comunidades portuguesas dos Estados Unidos

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Onésimo Teotónio de Almeida<br />

Ainda outro caso: José M. Silva e Christine M. Apice. Ele frequentou a<br />

escola secundária em Portugal. Casamento na Woodbridge Church, em<br />

Cranston. Protestante.<br />

Apenas os últimos dois são matrimónios entre portugueses: Olga Ponte com<br />

João Resende, ele aluno da, até há pouco Southeastern Massachusetts<br />

University e agora, University of Massachusetts, Dartmouth. Casamento<br />

católico, naturalmente.<br />

O outro par é Fátima da Rosa e Michael Benevides: na Igreja de Nossa Se -<br />

nhora do Rosário em Providence. Ambos completaram o liceu Central<br />

High, de Providence.<br />

Para além destes, os únicos com últimos nomes portugueses surgem apenas<br />

na secção de pedi<strong>dos</strong> de casamento. Ele, Kevin Joseph Costa, vai dar o anel<br />

de noivado a Ava Elaine Clarke.<br />

Mais nomes lusos deveriam aparecer na secção de Necrologia. Excep cio nal -<br />

mente, não há nenhum. Mas procuro-os sempre e, com regularidade, os<br />

encontro. E é tudo o que de apeli<strong>dos</strong> portugueses trazia o Providence Journal<br />

desta edição.<br />

Não é muito. A elevada percentagem de portugueses no Estado de Rhode<br />

Island deveria implicar uma mais acentuada presença no palco das notícias.<br />

Participei uma vez numa reunião promovida pela Direcção do Providence<br />

Journal, que queria auscultar os representantes <strong>dos</strong> grupos étnicos. Estes<br />

queixaram-se do sistemático silêncio do jornal sobre ocorrências nos diversos<br />

grupos não anglo-americanos. Pareceu haver acordo quanto à falta de no -<br />

tícias relativas às comunidades de portugueses, esse grupo que a antropóloga<br />

Estellie Smith classificou, há anos, de invisible minority. Se a comunidade<br />

não se evidencia muito, não deixa porém de estar viva. Basta vê-la activa e<br />

em movimento nas páginas <strong>dos</strong> casamentos. O Providence Journal tem procurado<br />

cobrir os acontecimentos <strong>dos</strong> círculos portugueses e luso-americanos<br />

e tem mesmo um repórter encarregado do sector. Por sinal, um antigo aluno<br />

meu, David Crombie. Mas as próprias reportagens que ele, com frequência,<br />

publica confirmam a imagem de uma comunidade que aos poucos se vai in -<br />

se rindo no mainstream, sem grande barulho, sem grandes sobressaltos, sem

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