VIII. Comunidades portuguesas dos Estados Unidos

VIII COMUNIDADES PORTUGUESAS NOS ESTADOS UNIDOS...
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anglicizarem até os seus nomes. Isso aconteceu, muitas vezes, por iniciativa
pró pria, como na personagem do romance de Julian Silva, citada em epígrafe
a abrir estas reflexões, mas, a partir de certa altura, acontecia regularmente
à entrada dos Estados Unidos, quando o funcionário simplesmente
traduzia os nomes originais ou simplesmente registava uma transcrição fonética
do nome que conseguia ouvir, ajustando-a depois ao grau mais próximo
da gramática inglesa. Anteriormente a esse processo sistemático, era frequente
os baleeiros, entrados clandestinamente nos Açores, receberem o
apelido do capitão. Foi assim que quase desapareceram os traços de nomes
portugueses das primeiras gerações de emigrantes. Segue-se uma lista de
nomes portugueses americanizados, que permite verificar a completa ausência
de qualquer regra. A lista foi compilada ao longo dos anos e inclui recolhas
de outras surgidas em lugares diversos 67 :
Adams – (?) 68
Aguir – Aguiar
Alameda / Almeda – Almeida
Alexander – Alexandre
Alvas – Alves
Alvernez – Alvernaz
Ambrose – Ambrósio
Andrew – André
Andrews – Andrade (também de
André, mas como sobrenome)
Aragon – Aragão
Arauz /Arugo/Arujo – Araújo
Arude – Arruda
Athayede – Ataíde
August – Augusto
Augustina – Agostinho
Avalon – Ávila
Ayres – Aires
Azevada – Azevedo
Bairos – Barros
Barber / Barbera / Barbour –
Barbeiro
Barcelles / Barcels – Barcelos
Barret – Barreto
Barrios / Barry – Barros
Bean – Feijão
Benavidez / Benevedes – Benevides
Benito – Bonito
Bennet – Bernardo
Bennet / Bennitt – Bonito
Berberia – Bebereia
Bernal – Bernardo
Bernard – Bernardo
Berne – Bernardo
Berry – Morango
Bertain – Bertão
Bet – Bettencourt
Bodge / Bordges / Borge – Borges
Botela / Bothello / Bothelo – Botelho
Brabosam – Barbosa
Brager / Bragga – Braga
Brandon – Brandão
Brass – Brás
Braze – Brás
Brooks – Ribeiro