VIII. Comunidades portuguesas dos Estados Unidos
VIII. Comunidades portuguesas dos Estados Unidos
VIII. Comunidades portuguesas dos Estados Unidos
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>VIII</strong> COMUNIDADES PORTUGUESAS NOS ESTADOS UNIDOS...<br />
398<br />
Notas<br />
1 Athens (Ohio), Ohio University Press, 1981, p. 4. O romance de Julian Silva foi publicado<br />
por uma editora universitária, onde não é muito comum publicarem-se romances. No meio<br />
luso-americano, apenas deram por ele alguns académicos mais atentos, o primeiro <strong>dos</strong> quais<br />
Vamberto Freitas, estudioso da literatura açoriana e açor-americana. Recentemente, o<br />
Center for Portuguese Studies da University of Massachusetts Dartmouh republicou-o na sua<br />
colecção luso-americana: Distant Music. Two Novels: The Gunnysack Castle and the Death of<br />
Mae Ramos (2007).<br />
2 Alfredo MARGARIDO, «A parca palavra impressa <strong>dos</strong> emigrantes», in Latitudes. Cahiers Lu -<br />
so phones. 10 Ans de Latitudes. La Comunauté Lusophone de France, n. 31 (Dezembro 2007),<br />
pp. 11-17.<br />
3 A história da imprensa portuguesa na Califórnia está escrita. Ver Geoffrey GOMES, «The<br />
Por tuguese-language press in California: the response to American politics, 1880-1928», in<br />
Gávea-Brown, vols. XV-XVI (1994-95), pp. 5-94. Para a Nova Inglaterra, idêntico levantamento<br />
está parcialmente feito, mas ainda inédito, por Miguel Figueiredo Côrte-Real.<br />
4 Optei por esquivar-me a considerações teóricas, particularmente no que ao conceito de<br />
identidade diz respeito, sobretudo por tê-lo já feito noutros lugares. Mencionarei aqui apenas<br />
«Em busca de clarificação do conceito de identidade cultural», in Actas do Congresso,<br />
I Centenário da Autonomia <strong>dos</strong> Açores, vol. 2; «A Autonomia no Plano Sócio-Cultural», in<br />
Jornal de Cultura, Ponta Delgada, 1995, pp. 65-90; «Identidade nacional – algumas achegas<br />
ao debate português», in Semear, n. 5 (2001), pp. 151-165; e ainda «Identidade cultural: desdobrando<br />
polissemias em busca de clareza», in Sérgio Campos MATOS (org.), Identidade<br />
Nacional – Novas Perspectivas (Lisboa, no prelo).<br />
5 Frank X. GASPAR, Leaving Pico (Hanover Londres, University Press of New England, 1999).<br />
Existe uma tradução portuguesa, editada em Lisboa por Salamandra, com o título Deixando<br />
o Pico.<br />
6 Nome por que são conheci<strong>dos</strong> os emigrantes recentes, ainda «verdes».<br />
7 Embora um autor luso-americano, John Dos Passos, tenha atingido um lugar de relevo no<br />
pa norama das letras norte-americanas, os seus romances nada têm de étnico. Só muito recentemente<br />
começaram a surgir autores com alguma projecção nacional que reflectem a sua<br />
experiência luso-americana. Para além <strong>dos</strong> cita<strong>dos</strong> Frank GASPAR e Julian SILVA, há ainda<br />
Katherine VAZ, sobretudo com Saudade: A Novel (Nova Iorque, St. Martin’s Press, 1994), e<br />
Fado and Other Short Stories (Pittsburgh, PA, University of Pittsburgh Press, 1977); e Charles<br />
Reis FELIX com, por exemplo, Through a Portagee Gate (No. Dartmouth, MA, Center for<br />
Portuguese Studies/University of Massachusetts Dartmouth, 2004). No Canadá, Erika de<br />
VASCONCELOS, sobretudo com My Darling Dead Ones: A Novel (Toronto, A. A. Knopf<br />
Canada, 1997) e Anthony DE SA, Barnacle Love (Toronto, Doubleday Canada, 2008). Frank<br />
Gaspar é também um poeta várias vezes premiado. Há ainda outros poetas como Thomas<br />
BRAGA (ver sobretudo o seu Portingales, Providence, RI, Gávea-Brown, 1981), David Oliveira,<br />
George Monteiro e Raymond Oliver. A este corpus em inglês deverão acescentar-se obras de<br />
emigrantes em língua inglesa, como é o caso de Alfred Lewis, (n. Alfredo Luís), Home is an<br />
Island (Nova Iorque, Random House, 1951) e, sobretudo, o romance póstumo Sixty Acres