16.04.2013 Views

VIII. Comunidades portuguesas dos Estados Unidos

VIII. Comunidades portuguesas dos Estados Unidos

VIII. Comunidades portuguesas dos Estados Unidos

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>VIII</strong> COMUNIDADES PORTUGUESAS NOS ESTADOS UNIDOS...<br />

406<br />

saber qual era o sobrenome em português, pois muito cedo o pai perdera contacto com os<br />

portugueses, incluindo os familiares.<br />

69 Encontrei este nome num romance publicado na Califórnia. Anotei-o, mas perdi a referência<br />

bibliográfica.<br />

70 Carlos Almeida dá Enos, Ennes e Ennis como to<strong>dos</strong> provindo de Enes, mas atrás já expliquei<br />

a origem de Enos, que é diferente de Enes, sobrenome existente em São Jorge, Pico e Terceira.<br />

71 Encontrado nas ilhas Bermudas, onde existe uma grande colónia micaelense.<br />

72 É assim que Carlos Almeida o identifica na sua lista. Todavia, Frances Sylvia Gracia informou-me<br />

que a sua mãe, Alice (Sylvia) Garcia teve uma colega de escola, Mamie Green, em<br />

que Green era tradução de Silveira. Conheci pessoalmente uma americana de ascendência<br />

parcialmente portuguesa que quis regressar às suas raízes luso-americanas depois de a sua<br />

família há muito se ter afastado de qualquer contacto com a comunidade. Nesse caso curiosíssimo<br />

de recuperação de identidade (a pessoa em causa escreveu uma tese sobre essa experiência),<br />

o nome com que agora se assina é: Jeanne Marie Indeviz Machado DaCosta da<br />

Rocha Dos Anjos Paes Botelho Paiva Pastlé-Green.<br />

73 Vem na lista de Carlos Almeida e desconheço se, de facto, virá de Enos (Inácio).<br />

74 O caso do escritor Alfred Lewis, um florentino de nome Alfredo Luís, que deixou as Flores<br />

com a idade de 18 anos e, nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, se fez escritor. Mudar o nome foi-lhe fundamental.<br />

75 Muitos destes casos poderia eu documentar com histórias diversas, muitas vezes de revelações<br />

surpreendentes, exemplificando como as pessoas decidiram, quase sempre de modo<br />

arbitrário, alterar os seus sobrenomes portugueses. Narrei algumas na crónica «Nomes sem<br />

Nihil obstat», reunida no volume Livro-me do Desassossego (Lisboa, Temas e Debates, 2006),<br />

pp. 130-133.<br />

76 Ao fundo, vinha ainda escrito: «Hey! Admita que ser português não é apenas uma questão<br />

de nacionalidade. É um dom.»<br />

77 Esta versão terminava com o pedido: «Se você tem orgulho em ser português, passe isto<br />

para to<strong>dos</strong> os seus amigos portugueses.»<br />

78 No final desta série estava escrito: «Envie isto para to<strong>dos</strong> os seus amigos não-portugueses. Mas<br />

se você tiver de lhes explicar mais do que três desses pontos, então não vale a pena mandar.»<br />

79 Nas comunidades <strong>portuguesas</strong> <strong>dos</strong> EUA é costume reservar-se o termo «luso-americano»<br />

para os descendentes de emigrantes, designando este último termo os emigrantes propriamente<br />

ditos, mesmo que naturaliza<strong>dos</strong> americanos.<br />

80 Sobre a pouca participação política das comunidades, predominante até há alguns anos,<br />

escrevi em «The Portuguese-American communities and politics – a look at a distant relationship»,<br />

in Francisco FAGUNDES (ed.), Ecos de uma Viagem. Em Honra de Eduardo Mayone<br />

Dias (Providence, RI, Gávea-Brown, 1999), pp. 229-243.<br />

81 De entre as actividades políticas dignas de registo deve aqui ser referida a levada a cabo<br />

pela PALCUS (Portuguese-American Leadership Council of the United States), sediada em<br />

Washington, D. C., mas gerida por uma direcção com representatividade nacional que tem<br />

desempenhado um papel político também à escala nacional.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!