Anuário Brasileiro do Arroz 2011 - Unemat

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De abrir o apetite
O mercado de feijão deve se manter
aquecido no decorrer de 2011 no Brasil.
A remuneração ao produtor, que estava
em baixa nos dois primeiros meses,
com a saca de 60 quilos valendo entre
R$ 55,00 e R$ 60,00, reagiu em março,
quando a cotação dos tipos mais valorizados
ultrapassou o preço mínimo
estipulado pelo governo federal, que é
de R$ 80,00.
O cenário é descrito pelo analista de
mercado Marcelo Lüders, presidente do
Inor Ag. Assmann FEIJÃO
Conselho de Administração do Instituto
Brasileiro do Feijão (Ibrafe). Segundo
ele, por causa da estiagem, o plantio
da primeira safra do grão em alguns
estados atrasou em dois meses, tendo
ocorrido somente em outubro de 2010.
“Quando foram plantar, houve competição
com o milho e a soja, que estavam
bem valorizados”, ressalta. Ele estima
que a área plantada tenha regredido em
torno de 5%.
A Companhia Nacional de Abasteci-
mento (Conab), contudo, aponta acréscimo
de 2,1% na implantação da lavoura
de feijão na primeira safra. O principal
motivo seria os bons preços obtidos
na comercialização da leguminosa em
2010. Segundo o sétimo levantamento
de grãos, de abril de 2011, em todos
os principais estados produtores houve
aumento no plantio, com exceção de
São Paulo e Rio Grande do Sul. A produção
desse período está estimada em
1,68 milhão de toneladas, 15% a mais