Anuário Brasileiro do Arroz 2011 - Unemat
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Sílvio Ávila<br />
18<br />
Vai e vem<br />
um <strong>do</strong>s maiores imPorta<strong>do</strong>res<br />
mundiais, brasil tem como meta<br />
amPliar as exPortações de arroz<br />
Para equilibrar o merca<strong>do</strong> interno<br />
O Brasil mantém-se há sete anos entre<br />
os maiores exporta<strong>do</strong>res e também<br />
entre os grandes importa<strong>do</strong>res de arroz<br />
<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Pode parecer ilógico, mas<br />
esse cenário mostra que o País a<strong>do</strong>tou<br />
o escoamento de sua produção como<br />
forma de equilibrar o merca<strong>do</strong> interno<br />
e conquistar uma posição no cenário<br />
internacional, visto que o Sul <strong>do</strong> Brasil<br />
tem uma produção crescente e excedentes<br />
exportáveis. A venda a terceiros<br />
países ajuda também a reduzir a pressão<br />
provocada pelas compras realizadas<br />
<strong>do</strong> Mercosul, principalmente pelos es-<br />
ta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Nordeste e <strong>do</strong> Sudeste.<br />
No ano comercial 2005/06, o Brasil<br />
entrou no seleto rol de países que<br />
exportam volumes significativos <strong>do</strong><br />
cereal, com a negociação de quase<br />
400 mil toneladas (base casca). Ação<br />
resultante de um esforço da indústria<br />
e <strong>do</strong> senso de oportunidade das tradings<br />
internacionais, que identificaram no<br />
produto brasileiro qualidade, volume<br />
de oferta e, principalmente, preço. Na<br />
época, a relação entre o câmbio e as<br />
cotações internacionais e nacionais<br />
viabilizou muitos negócios. Com a dis-<br />
parada <strong>do</strong>s preços internacionais em<br />
razão da crise mundial de alimentos em<br />
2008/09, com reflexos em 2009/10, o<br />
Brasil posicionou-se entre os 10 maiores<br />
exporta<strong>do</strong>res.<br />
Em sete anos, o País vendeu 3,550<br />
milhões de t <strong>do</strong> grão (base casca), principalmente<br />
quebra<strong>do</strong>s e parboiliza<strong>do</strong>,<br />
com valores mais competitivos. Apesar<br />
<strong>do</strong> bom desempenho para quem embarcava<br />
volume irrisório <strong>do</strong> cereal há 10<br />
anos, o Brasil se mantém entre os 10<br />
maiores importa<strong>do</strong>res mundiais, receptivo<br />
ao competitivo produto <strong>do</strong> Merco-