Anuário Brasileiro do Arroz 2011 - Unemat
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O prato sob a lupa<br />
rePresentantes das cadeias Produtivas defendem<br />
que seja realizada Pesquisa mais aProfundada<br />
sobre o consumo de arroz e de feijão<br />
Os representantes das cadeias produtivas <strong>do</strong> arroz e <strong>do</strong><br />
feijão discordam <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> da pesquisa <strong>do</strong> Instituto <strong>Brasileiro</strong><br />
de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta queda<br />
no consumo desses grãos. Conforme o analista de merca<strong>do</strong><br />
Marcelo Lüders, presidente <strong>do</strong> Conselho de Administração<br />
<strong>do</strong> Instituto <strong>Brasileiro</strong> <strong>do</strong> Feijão (Ibrafe), levantamento <strong>do</strong><br />
Ministério da Saúde aponta que 72% <strong>do</strong>s homens e 60%<br />
das mulheres comem cinco porções da leguminosa por semana.<br />
Os da<strong>do</strong>s constam da pesquisa Vigilância de Fatores<br />
de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito<br />
Telefônico (Vigitel), de 2009. Lüders destaca que a Câmara<br />
Setorial da Cadeia Produtiva <strong>do</strong> Feijão pretende tratar com<br />
bastante atenção <strong>do</strong> assunto “consumo” entre os temas<br />
que irá trabalhar.<br />
O presidente da Federação das Associações de <strong>Arroz</strong>eiros<br />
<strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul (Federarroz), Renato Rocha, diz<br />
que os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> IBGE não refletem a realidade. A análise<br />
de Rocha toma por base a produção de arroz, que foi de<br />
11,6 milhões de toneladas na safra 2009/10, de acor<strong>do</strong><br />
com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).<br />
“É um produto de cesta básica, essencial para o desenvolvimento<br />
regional, mais saudável que muitos outros”,<br />
observa, defenden<strong>do</strong> a realização de uma pesquisa mais<br />
aprofundada sobre o consumo e que tenha acompanhamento<br />
constante.<br />
INCENTIVO Atento à redução <strong>do</strong> consumo da dupla<br />
mais famosa da culinária brasileira, o governo <strong>do</strong> Rio Grande<br />
<strong>do</strong> Sul anunciou, no início de abril de <strong>2011</strong>, o programa<br />
Feijão com <strong>Arroz</strong>. O secretário estadual da Agricultura,<br />
Pecuária e Agronegócio (Seapa), Luiz Fernan<strong>do</strong> Mainardi,<br />
explica que serão realizadas várias ações, como campanhas<br />
publicitárias para estimular a retomada <strong>do</strong> consumo<br />
e a organização da cadeia produtiva <strong>do</strong> feijão.<br />
Conforme o secretário, um conjunto de instituições serão<br />
convidadas a participar de uma ampla campanha de<br />
reeducação alimentar. “Pretendemos destacar as excelentes<br />
qualidades nutricionais e funcionais da combinação<br />
<strong>do</strong> arroz com o feijão”, enfatiza. O Rio Grande <strong>do</strong> Sul é<br />
o maior produtor brasileiro de arroz, com 66% <strong>do</strong> total<br />
cultiva<strong>do</strong> no País, chegan<strong>do</strong> a 7,3 milhões de toneladas<br />
Inor Ag. Assmann<br />
na safra 2009/10. Na lavoura de feijão, o Esta<strong>do</strong> ocupa o<br />
10º lugar no ranking entre os maiores produtores, com a<br />
colheita de 115,3 mil t no perío<strong>do</strong> 2009/10. Os da<strong>do</strong>s são<br />
da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).