Anuário Brasileiro do Arroz 2011 - Unemat

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Criando soluções
selgron é líder em tecnologia Para agroindústria e indústrias
de beneficiamento e exPorta Para todos os continentes
Indústria de capital nacional e atuação
global, a Selgron comemora os
20 anos de fundação com exportações
para mais de 40 países. Atualmente, é
a única empresa latino-americana que
oferece soluções integradas em classificação,
selecionamento, empacotamento
e agrupamento eletrônicos para as mais
diversas indústrias. Para tornar o Brasil
líder em soluções nesses segmentos, a
empresa investe em pesquisa e desenvolvimento
para oferecer avançada tecnologia
e agregar valor aos produtos da
indústria que atende.
Situada em Blumenau (SC), a Selgron
é líder em diversos mercados de seleção,
como os de castanhas, feijão, arroz e
café. Conta com parque fabril amplo e
moderno, com 200 mil metros quadrados
e sete mil m2 de área construída.
Em 2011, comemora a marca de 185 mil
canais de selecionamento instalados no
mundo. Após selecionado, praticamente
todos os grãos são empacotados e agrupados
em fardos por equipamentos desenvolvidos
pela própria empresa.
“Atingir a marca de 185 mil canais
quando comemoramos 20 anos de vida é
muito importante para a Selgron e representa
um novo desafio, que é o de continuar
crescendo e aprimorando a tecnologia
disponível para as agroindústrias”,
ressalta Arildo Marcos Bortolini, diretor
da empresa.
O ano é marcado ainda pelo lançamento
da primeira Agrupadora FuturaStock
– GV, voltada a produtos de grande
volumetria e destinada a mercados diversos,
como os de ração animal e grãos.
O equipamento permite a utilização de
boninas de 1.800 milímetros. Em 2011,
iniciou-se também a operação em mais
um segmento com o lançamento das
empacotadoras Agility com dosador de
rosca. A novidade atende ao mercado de
empacotamento para produtos alimentícios
em pó, como farinha de arroz, achocolatados,
leite e suco.
Outro destaque da empresa foi o lançamento
mundial, em 2010, do primeiro
Classificador de Imagem específico para a
indústria do arroz. O equipamento analisa
tamanho, cor e forma de cada grão, gerando
relatórios precisos e instantâneos.
Desde a fundação, em 1991, a companhia
forma parcerias e incentiva a pesquisa interna
para melhorar a tecnologia embarcada
em seus equipamentos. “Adquirimos
a expertise para desenvolver equipamentos
que podem selecionar qualquer tipo
de grão”, destaca Bortolini.
ACORDO Desde 2003, a Selgron
mantém parceria técnico-comercial com
a multinacional japonesa Satake, o que
permitiu ser a única empresa brasileira
a fabricar a máquina selecionadora de
câmera de alta resolução (CCD). A Satake
tem mais de um século de tradição na
produção de equipamentos para a indústria
alimentícia e foi fundamental para o
desenvolvimento da tecnologia de pro-
cessamento do arroz no mundo.
Atende a clientes em 140 países,
abrangendo todos os continentes. Atualmente,
o CCD é o sistema mais moderno
usado na seleção de alimentos. No Brasil,
após o acordo com a empresa japonesa,
houve transferência da tecnologia do CCD
para a Selgron, possibilitando avanços
nas máquinas selecionadoras de grãos. A
parceria permite pesquisas e aperfeiçoamento
desse sistema de seleção ótica e
sua aplicabilidade para as agroindústrias.
Para o diretor da Selgron, Arildo Marcos
Bortolini, o know-how do CCD criou
um divisor de águas para a indústria nacional
e para o agronegócio, dependente
Divulgação
das soluções importadas. A tecnologia
incorporada pelos brasileiros mostrou-se
do mesmo nível da japonesa e com um
diferencial: preços mais competitivos.
Em contrapartida, a Satake comercializa
os equipamentos AlphaScan fabricados
pela Selgron em todo o mundo. A tecnologia
CCD permite que a máquina faça
quatro mil fotos por segundo e consiga
captar os mais variados defeitos dos
grãos, inclusive microscópicos, que passam
pela selecionadora.
O acordo técnico permite o acesso
dos pesquisadores brasileiros aos centros
de desenvolvimento tecnológicos da
Satake no Japão, nos Estados Unidos e
na Europa. “Os centros de P&D da Satake
estão entre os mais avançados do mundo
e a possibilidade de que nossos técnicos
realizem pesquisas nesses locais é importante
para customizarmos a tecnologia
de acordo com as necessidades da
agroindústria nacional”, explica Carlos
Bieging, diretor de pesquisa da Selgron.