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Anuário Brasileiro do Arroz 2011 - Unemat

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ses fatores impacta a competitividade”,<br />

afirma.<br />

Para o sócio da Risoy Corretora, de<br />

Pelotas (RS), Alexandre Selk, o Brasil<br />

tende a se tornar um fornece<strong>do</strong>r frequente<br />

e importante em âmbito global.<br />

“Mesmo com as dificuldades impostas<br />

pelo câmbio e a relação pouco atraente<br />

entre os preços internos e externos,<br />

conseguimos exportar 627 mil<br />

toneladas de arroz em base casca em<br />

2010/11”, observa.<br />

Mas Selk entende que há dificuldades<br />

a serem superadas, pois as investidas<br />

brasileiras só têm ocorri<strong>do</strong> mediante situações<br />

atípicas no cenário internacional<br />

ou com apoio de mecanismos de comercialização.<br />

“Temos um merca<strong>do</strong> consolida<strong>do</strong><br />

para exportar quebra<strong>do</strong>s, que<br />

deve crescer. O Brasil também exporta<br />

parboiliza<strong>do</strong>, com o qual é competitivo<br />

e tem qualidade”, explica. Esse não é o<br />

caso <strong>do</strong> arroz branco, apesar de recente<br />

exportação de 40 mil t para Cuba (58,8<br />

mil t base casca).<br />

O vice-presidente da Bolsa Brasileira<br />

de Merca<strong>do</strong>rias (BBM), regional Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Sul, Jair Almeida da Silva,<br />

considera que, apesar das dificuldades,<br />

e muito pela ação de tradings, essa<br />

cadeia produtiva está aprenden<strong>do</strong> a<br />

exportar, descobrin<strong>do</strong> os caminhos, fazen<strong>do</strong><br />

clientes e investin<strong>do</strong> para manter<br />

portas abertas no merca<strong>do</strong> mundial,<br />

com operações em contêineres, pequenas<br />

quantidades, padrões e variedades<br />

distintas, como forma de apresentar sua<br />

qualidade de produtos. “Hoje, o mun<strong>do</strong><br />

vê o Brasil como um fornece<strong>do</strong>r de grande<br />

potencial. Só espera que superemos<br />

TRIBUTOS,<br />

LOGÍSTICA E<br />

CUSTO SÃO<br />

ENTRAVES ÀS<br />

VENDAS<br />

nossas próprias barreiras para ampliar<br />

a participação no merca<strong>do</strong>”, reconhece.<br />

Os potenciais clientes <strong>do</strong> Brasil são<br />

Oriente Médio, África, Caribe, Américas<br />

Central e <strong>do</strong> Sul e Europa.<br />

O desafio nacional de ampliar a presença<br />

no exterior como fornece<strong>do</strong>r,<br />

portanto, demanda medidas que mexem<br />

com as estruturas, e não apenas<br />

mecanismos emergenciais de comercialização.<br />

“O merca<strong>do</strong> precisa de fornece<strong>do</strong>res<br />

regulares e estáveis, com<br />

capacidade de competir com os demais<br />

países. Essa é a condição que o Brasil<br />

precisa alcançar”, destaca Barata,<br />

da Agrotendências. Enquanto isso, os<br />

embarques ficam na dependência de<br />

oportunidades e de alguns nichos nos<br />

quais o produto nacional seja competitivo.<br />

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