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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

essa fatali<strong>da</strong><strong>de</strong>, cujos golpes ecoam no coração do homem, fere<br />

cegamente, inculcando à criatura a ausência <strong>de</strong> um Ser<br />

Inteligente.<br />

Uma vez mais. Não. A justiça <strong>de</strong> Deus existe e para todos<br />

a fatali<strong>da</strong><strong>de</strong> não é outra cousa que o castigo merecido. A fatali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

respeita-vos quando vos encontrais sob a proteção <strong>de</strong> um espírito<br />

<strong>de</strong> Deus, mas esta proteção não se adquire sem sacrifícios e os<br />

sacrifícios são expiações. A supremacia do mando, a servidão, a<br />

riqueza, a escravidão, são expiações. A virtu<strong>de</strong> nos reis é pouco<br />

comum, a coragem nos escravos é pouco comum, o vigor do<br />

espírito nos <strong>de</strong>primidos é pouco comum, a liberali<strong>da</strong><strong>de</strong> nos ricos é<br />

pouco comum. Entretanto, todos se livrariam <strong>da</strong> fatali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

mediante a virtu<strong>de</strong>, a coragem, a energia do espírito e a<br />

liberali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Todos progrediriam no caminho do próprio<br />

melhoramento se estivessem convencidos <strong>da</strong> justiça <strong>de</strong> Deus e <strong>da</strong>s<br />

promessas <strong>da</strong> <strong>vi<strong>da</strong></strong> eterna. A justiça <strong>de</strong> Deus a todos nós protege<br />

com o <strong>mesmo</strong> apoio e nos carrega com igual fardo. Ela nos<br />

promete a mesma recompensa e nos humilha do <strong>mesmo</strong> modo, nos<br />

alumia com o <strong>mesmo</strong> facho e nos abandona com o <strong>mesmo</strong> rigor.<br />

Não preludiemos nossa <strong>de</strong>cadência int<strong>ele</strong>ctual com a ac<strong>ele</strong>ração <strong>de</strong><br />

nossos princípios religiosos; alimentemos em troca nosso espírito<br />

com o quadro, colocado constantemente na luz diante <strong>de</strong> nós, <strong>da</strong><br />

infalibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Justiça Divina. Peçamos a proteção dos espíritos<br />

<strong>de</strong> Deus, mas não imaginemos que <strong>ele</strong>s hão <strong>de</strong> proteger uns mais<br />

que os outros sem a purificação <strong>da</strong> alma protegi<strong>da</strong>.<br />

Eu me havia <strong>de</strong>sviado do meu objetivo ao afastar-me <strong>de</strong><br />

Jerusalém, <strong>por</strong>ém remediei em parte meu erro estab<strong>ele</strong>cendome<br />

em Cafarnaum. Entretanto, os espíritos <strong>de</strong> Deus não me<br />

haviam guiado nestas circunstâncias, <strong>por</strong>quanto a parte int<strong>ele</strong>ctual<br />

<strong>de</strong> minha obra pertencia-me completamente. O objetivo <strong>de</strong> minha<br />

<strong>vi<strong>da</strong></strong> <strong>de</strong>via honrar-me ou encher-me <strong>de</strong> arrependimento, e os<br />

espíritos <strong>de</strong> Deus se apartariam <strong>de</strong> mim se minhas alegrias<br />

humanas maculassem sua pureza.<br />

Espíritos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m inspiravam-me penosas in<strong>de</strong>cisões,<br />

espíritos <strong>de</strong> trevas agitavam minha mente com dú<strong>vi<strong>da</strong></strong>s a respeito<br />

<strong>de</strong> meu <strong>de</strong>stino, espíritos <strong>de</strong> orgulho faziam resplan<strong>de</strong>cer diante <strong>de</strong><br />

meus olhos a pompa <strong>da</strong>s festas mun<strong>da</strong>nas e o prazer dos amores<br />

carnais.<br />

Perdido no meio <strong>de</strong> uma perturbação inexprimível,<br />

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