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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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— Porém, em meio <strong>da</strong>s contradições e <strong>da</strong> malevolência<br />

que te ro<strong>de</strong>avam, continuavas julgando-te com inteira segurança?<br />

Igual resposta.<br />

— Sabias que ias morrer e aceitavas a morte em apoio <strong>de</strong><br />

tuas doutrinas com ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira consciência do que fazias?<br />

Novamente a mesma resposta.<br />

— E agora, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> vinte séculos <strong>de</strong> tua pregação, vendo<br />

que os homens não se emen<strong>da</strong>m, não se apartam <strong>de</strong> suas<br />

discórdias e mal<strong>da</strong><strong>de</strong>s, segues com as mesmas idéias?<br />

Movendo uma vez mais a cabeça em forma afirmativa e<br />

apontando o céu com o indicador, disse: Só pelo amor será salvo o<br />

homem.<br />

Desapareceu a visão ou alucinação, <strong>de</strong>ixando-me na mais<br />

profun<strong>da</strong> perplexi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sem mover-me e sem saber a que atinar<br />

durante largo tempo.<br />

O fato não tornou a repetir-se, <strong>por</strong>ém, ao <strong>de</strong>correr um ano<br />

talvez, experimentei uma alucinação auditiva, relaciona<strong>da</strong> com o<br />

<strong>mesmo</strong> Jesus.<br />

Encontrava-me no Paraguai, terminando uma carta<br />

dirigi<strong>da</strong> ao Professor García, então Diretor <strong>da</strong> Revista<br />

Magnetológica, na qual me <strong>de</strong>clarava vencido afinal pelas<br />

instâncias que se me faziam para a tradução <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus e<br />

pensava a razão <strong>por</strong> que teria que ser precisamente eu o tradutor<br />

<strong>de</strong> dita obra, tais eram as insistências com que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> muito tempo<br />

se me assediava para esse trabalho, quando ouvi distintamente<br />

estas palavras: Foste o escolhido <strong>por</strong> tua sinceri<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

A voz era perfeitamente humana. Voltei-me rapi<strong>da</strong>mente<br />

para ver quem falava, sem pensar que se tratava <strong>da</strong> resposta a uma<br />

reflexão mental minha, o que <strong>de</strong>monstrava imediatamente não se<br />

tratar <strong>de</strong> um fato normal. 4<br />

Efetivamente não <strong>de</strong>scobri ninguém.<br />

Mas <strong>de</strong>vo uma explicação a respeito dos repetidos pedidos<br />

no sentido <strong>de</strong>ste trabalho, que, como já disse, eu não estava<br />

disposto a empreen<strong>de</strong>r, havendo-me negado sempre a <strong>ele</strong>.<br />

4 - Nos dois casos, <strong>por</strong>ém, mormente no primeiro, o fenômeno alucinatório me tomou<br />

realmente <strong>de</strong> surpresa, <strong>por</strong>quanto nenhum antece<strong>de</strong>nte interveio para a sua<br />

produção: na<strong>da</strong>, nem remotamente parecido, havia passado <strong>por</strong> minha imaginação e na<strong>da</strong><br />

po<strong>de</strong> haver-se apresentado nunca com maior espontanei<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Sem dú<strong>vi<strong>da</strong></strong> alguma não houve nisto possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> controle; <strong>por</strong> isso <strong>de</strong>signo o caso<br />

como alucinatório, confessando não obstante que <strong>ele</strong> influiu em mim como se se tratasse <strong>de</strong><br />

fatos reais.

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