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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Fala João, o Batista<br />

Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

CAPÍTULO IV<br />

Venho a chamado <strong>de</strong> meu glorioso irmão.<br />

Com o corpo fatigado e a alma entristeci<strong>da</strong>, Jesus<br />

precisava <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso e consolo. Tinha ouvido falar <strong>da</strong> minha<br />

pessoa e <strong>de</strong>sejou ver-me.<br />

Perguntai, irmãos, pelo comedimento grave e docemente<br />

familiar <strong>de</strong> Jesus; Perguntai a Jesus pela força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong><br />

apaixona<strong>da</strong> <strong>de</strong> João. Ambos vos respon<strong>de</strong>remos, que a natureza<br />

dos fatos <strong>de</strong> nossa existência terrestre, guar<strong>da</strong>va o cunho <strong>de</strong> nossa<br />

natureza espiritual. Em Jesus era o reflexo <strong>da</strong> misericórdia divina e<br />

em João era a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> castigar a matéria. A figura <strong>de</strong> Jesus<br />

assumia às vezes a inquietação aflitiva <strong>da</strong>s dores humanas; todos<br />

os juízos <strong>de</strong> João, em compensação, fun<strong>da</strong>mentavam a razão <strong>de</strong><br />

sua existência na mal<strong>da</strong><strong>de</strong> e incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> dos homens.<br />

O semblante <strong>de</strong> Jesus iluminava-se com a grave, <strong>por</strong>ém<br />

expansiva alegria <strong>de</strong> pai e <strong>de</strong> pastor, no semblante <strong>de</strong> João não<br />

<strong>de</strong>scobrireis mais do que o negro, gran<strong>de</strong> e inalterável pensamento<br />

<strong>da</strong> <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção humana e <strong>da</strong>s vergonhas dos conquistadores. To<strong>da</strong>s<br />

as ternuras se vêem manifesta<strong>da</strong>s em Jesus e sua pureza lhe forma<br />

um quadro <strong>de</strong> poesia divina. João apartava-se com alegria dos<br />

homens e sua pie<strong>da</strong><strong>de</strong> estava mescla<strong>da</strong> <strong>de</strong> ira e <strong>de</strong>sprezo.<br />

Bendizei a Deus, irmãos meus, pelas revelações <strong>de</strong> Jesus,<br />

e quanto a João, que acrescenta a estas revelações o concurso <strong>de</strong><br />

sua palavra, ficai convencidos <strong>da</strong> ascendência <strong>de</strong> Jesus sobre <strong>ele</strong>,<br />

<strong>por</strong>ém, não do <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> João vir até vós.<br />

Jesus sofria <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que havia <strong>de</strong>ixado a seus bons pagãos,<br />

como <strong>ele</strong> os chamava, e a lembrança dos momentos felizes que<br />

tinha passado ao lado <strong>de</strong>les o entristecia. Mas Jesus era o puro<br />

espírito <strong>da</strong> pátria c<strong>ele</strong>ste e os apaixonados movimentos <strong>de</strong> ternura<br />

não tinham que lutar em sua alma com o rígido sentimento <strong>de</strong> um<br />

<strong>de</strong>ver rigoroso.<br />

A missão do apóstolo se mostrava, mais do que em outra<br />

coisa, no esforço supremo que o arrancava <strong>da</strong>s fáceis alegrias para<br />

lançá-lo nos braços <strong>de</strong> penosas apreensões, <strong>de</strong> provas humilhantes,<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rosos inimigos, <strong>da</strong> morte, que <strong>ele</strong> buscava como o<br />

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