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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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vamos alcançando, <strong>de</strong>monstrando-nos, sobretudo, sempre<br />

sinceros, dispostos a aceitar o ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro, venha <strong>ele</strong> <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vier.<br />

Convém recor<strong>da</strong>r aqui que se <strong>de</strong>ve ao progresso <strong>da</strong>s<br />

ciências, até agora em luta constante com to<strong>da</strong>s as religiões, o<br />

gran<strong>de</strong> passo <strong>da</strong>do para a frente pela Humani<strong>da</strong><strong>de</strong>. É a esse<br />

progresso que se <strong>de</strong>ve o rompimento <strong>da</strong>s ca<strong>de</strong>ias que tinham<br />

estreitamente acorrentado o pensamento do homem a<br />

preocupações retrógra<strong>da</strong>s e a doutrinas perversas, que chegaram a<br />

santificar os crimes mais horrendos <strong>da</strong> INQUISIÇÃO e a inun<strong>da</strong>r<br />

o mundo inteiro em rios <strong>de</strong> sangue, com suas intrigas religiosas na<br />

Europa, com as cruza<strong>da</strong>s na Ásia e com a conquista na América.<br />

Mas uma coisa é o sentimento religioso e a moral e outra<br />

coisa são as religiões. Esforçam-se justamente a moral e o<br />

sentimento religioso <strong>por</strong> dirigir <strong>por</strong> caminho reto a mentali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

humana <strong>ele</strong>vando-a acima dos atavismos <strong>de</strong> nossa origem bestial.<br />

Não culpemos <strong>por</strong>tanto a coisa alguma e a ninguém do que<br />

somente é fruto <strong>de</strong> nossas baixas paixões. Deixemos esse passado<br />

<strong>de</strong> opróbrios, e olhemos frente a frente, impondo a nós <strong>mesmo</strong>s,<br />

como dogma essencial <strong>de</strong> nossas crenças, a obrigação estrita <strong>de</strong><br />

fazer ca<strong>da</strong> um quanto esteja ao seu alcance em favor <strong>da</strong><br />

dignificação humana, mediante a cultura <strong>da</strong> inteligência, a<br />

<strong>ele</strong>vação do caráter e o brilho <strong>de</strong> novos e alevantados<br />

sentimentos. 8<br />

OVÍDIO REBAUDI<br />

8 - Este prólogo foi escrito sem ter à vista as Duas Palavras do tradutor que se encontram<br />

mais adiante e que, publica<strong>da</strong>s dois anos antes, foram em ver<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>por</strong> mim esqueci<strong>da</strong>s,<br />

<strong>de</strong>vido aos dolorosos contratempos <strong>da</strong> revolução do Paraguai, on<strong>de</strong> me encontrava então,<br />

em julho <strong>de</strong> 1908, voltando a sofrer minha saú<strong>de</strong> graves transtornos que me obrigaram a<br />

regressar a Buenos Aires. Os dois escritos refletem o meu modo <strong>de</strong> pensar, em dois<br />

momentos diferentes; <strong>ele</strong>s se completam; entretanto, se os houvera recor<strong>da</strong>do, um dos dois<br />

não teria aparecido. Que sejam tomados em conta do imprevisto e involuntário, casos como<br />

este que forem aparecendo na publicação <strong>de</strong>sta obra. — O. R.

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