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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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hoje <strong>de</strong> vós.<br />

Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

CAPÍTULO VIII<br />

A propagan<strong>da</strong> assume maiores pro<strong>por</strong>ções e as novas doutrinas<br />

fazem prosélitos.<br />

A partir <strong>de</strong> minha esta<strong>da</strong> em Cafarnaum, a semente <strong>de</strong><br />

minha predicação parecia haver chegado ao ponto <strong>da</strong> sementeira,<br />

pois o povo acudia ca<strong>da</strong> vez mais pressuroso a ouvir minhas<br />

palavras e mais disposto parecia também para a aceitação, na<br />

prática, dos ensinamentos que iam assim recebendo.<br />

Cafarnaum, terra queri<strong>da</strong>, albergue <strong>de</strong> meus melhores<br />

momentos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que abandonado havia as terras dos pagãos.<br />

Muitas vezes a idéia e o afeto voaram para ti em meus momentos<br />

<strong>de</strong> angústia!... Quando, entrado eu no <strong>de</strong>sfila<strong>de</strong>iro inexorável que<br />

não tinha outra saí<strong>da</strong> para mim senão a do calvário e <strong>da</strong> cruz, a<br />

lembrança <strong>de</strong> tuas noites agradáveis, ro<strong>de</strong>ado pelo mistério <strong>de</strong>ssas<br />

horas silenciosas e pelo ambiente <strong>de</strong> terna veneração com que me<br />

distinguiam os simples pescadores <strong>de</strong> tuas margens, enchia minha<br />

alma <strong>de</strong> doce melancolia, fazendo-me exclamar ao <strong>mesmo</strong> tempo:<br />

— Há também amor, há sentimentos ternos e benévolos nesta<br />

mísera mora<strong>da</strong> terrestre e <strong>ele</strong>s farão que não se torne estéril o<br />

sacrifício <strong>de</strong> minha tranqüili<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> minha <strong>vi<strong>da</strong></strong>! — Quando o<br />

pensamento dulcíssimo <strong>da</strong> amorosa contemplação <strong>de</strong>sse passado,<br />

tão próximo ain<strong>da</strong>, levantava diante <strong>de</strong> meus olhos a apinha<strong>da</strong><br />

multidão <strong>de</strong> pequenos semblantes sorri<strong>de</strong>ntes e olhares angélicos,<br />

<strong>de</strong> mães carinhosas simbolizando a própria ternura, tími<strong>da</strong>s<br />

jovenzinhas e galhardos e formosos mancebos, pais <strong>de</strong> olhar<br />

indulgente e veneráveis anciãos, formando uma grinal<strong>da</strong> brilhante<br />

e viva, pen<strong>de</strong>nte to<strong>da</strong> ela <strong>da</strong> palavra ungi<strong>da</strong> do Filho <strong>de</strong> Deus, e<br />

mais do que nunca nesses momentos o era, então parecia <strong>por</strong> um<br />

momento querer meu espírito fechar os olhos ao brilho <strong>da</strong> luz que<br />

me apontava o caminho <strong>da</strong> re<strong>de</strong>nção passando pela ponte do<br />

martírio, <strong>por</strong>ém, ao <strong>mesmo</strong> tempo surgia todo o vigor <strong>de</strong>sse<br />

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