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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

“Não vos amedronteis com minha morte e caminhai para<br />

o Espírito com fé e com amor.<br />

“Não espereis dos homens a recompensa dos vossos<br />

trabalhos; pon<strong>de</strong> somente em Deus vossas esperanças.<br />

“Deus jamais permanece surdo à prece e aos <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong><br />

um coração puro e agra<strong>de</strong>cido”.<br />

Irmãos meus, no exercício do apostolado Jesus teve que<br />

ser <strong>de</strong>sprezado dos ricos e dos po<strong>de</strong>rosos (excetuando alguns casos<br />

dos quais já vos falei e que farei novamente ressaltar), <strong>por</strong>ém, no<br />

último período <strong>de</strong> minha missão, o povo, cujos direitos Jesus tinha<br />

sustentado sempre acalmando seus sofrimentos morais, o povo foi<br />

seu acusador e seu verdugo.<br />

É que a ignorância converte o povo em cúmplice <strong>de</strong> seus<br />

mais cruéis inimigos. É que a hipocrisia, baldão espantoso <strong>da</strong><br />

humani<strong>da</strong><strong>de</strong> terrestre, emprega como instrumentos para oprimir o<br />

pensamento, algemar o braço, ferir o coração, aqu<strong>ele</strong>s <strong>mesmo</strong>s a<br />

quem <strong>de</strong>vera aproveitar o trabalho do pensamento, a força do<br />

braço, o amor do coração.<br />

Eu tinha que cair tão-somente pela malevolência <strong>da</strong>s<br />

multidões, sabia igualmente que esta malevolência se manifestaria<br />

e para isso preparava meus discípulos.<br />

“Se<strong>de</strong> meus guardiães e meu consolo, dizia-lhes, ro<strong>de</strong>aime<br />

<strong>de</strong> ternura, pois que me vejo entre as garras <strong>da</strong> má-fé<br />

dos gran<strong>de</strong>s, e <strong>da</strong> ingratidão dos pequenos, do ódio dos<br />

maus e do abandono dos melhores.”<br />

A clara interpretação <strong>de</strong> minhas forças e <strong>de</strong> minhas<br />

esperanças produzia-se ca<strong>da</strong> vez mais no espírito <strong>de</strong> meus fiéis e a<br />

respeitosa <strong>de</strong>ferência para com meus <strong>de</strong>sejos favoreceu minha<br />

liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ação e meus meios <strong>de</strong> proselitismo durante o espaço<br />

<strong>de</strong> tempo que <strong>de</strong>correu entre minha chega<strong>da</strong> a Jericó e minha<br />

prisão no monte <strong>da</strong>s Oliveiras.<br />

Conte-se sete meses entre estas duas épocas.<br />

Gostava <strong>de</strong> Jericó, seja <strong>por</strong> sua situação e pela afabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> seus habitantes, seja pelas lembranças que <strong>de</strong>spertava em meu<br />

espírito. Porém aqui também tenho que fazer notar alguns erros.<br />

A Zaqueu, o aduaneiro, e a Bartimeu, o mendigo, <strong>de</strong>u-se-<br />

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