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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

Por que, Deus meu, este <strong>de</strong>sânimo no momento <strong>da</strong>s honras e <strong>por</strong><br />

que este falso caminho levado a termo <strong>por</strong> teu po<strong>de</strong>r e <strong>por</strong> tua<br />

justiça?<br />

Eu orava. A oração acalmava estas agitações <strong>de</strong> minha<br />

natureza humana, engran<strong>de</strong>cendo os <strong>de</strong>sejos espirituais e<br />

alimentando meu coração com o fogo do amor divino. Orava e a<br />

esperança <strong>da</strong>s alegrias c<strong>ele</strong>stes escondia-me as sombras <strong>de</strong> minha<br />

<strong>vi<strong>da</strong></strong> <strong>de</strong> homem, e a divina missão apresentava-se-me como uma<br />

chama <strong>de</strong>vastadora <strong>da</strong>s ternuras <strong>da</strong> alma e <strong>da</strong>s alianças do espírito<br />

em meio <strong>da</strong> matéria.<br />

Depois <strong>de</strong> haver orado, só me ocupava <strong>de</strong> Deus. Depois<br />

<strong>de</strong>stes <strong>de</strong>lírios e <strong>de</strong>stes recolhimentos eu sentia-me mais forte e<br />

meu pensamento era transmitido com mais niti<strong>de</strong>z ao meu cérebro.<br />

Aproximava-me a meus companheiros e fazia-os<br />

participar <strong>de</strong> minha liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> espírito. Reunia-os tão<br />

estreitamente em minha felici<strong>da</strong><strong>de</strong> futura, que inclinavam a cabeça<br />

diante <strong>de</strong> meus olhares inspirados e beijavam minhas vestes com<br />

tal fé e entusiasmo que minha alma se alvoroçava.<br />

Chegamos a Nazareth. Deixei meus apóstolos em uma<br />

casa próxima à ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e com meu tio e meu irmão apresentei-me<br />

na casa paterna.<br />

To<strong>da</strong> a família estava reuni<strong>da</strong> para receber-nos e<br />

pressentimos uma oposição mais viva nesta concentração <strong>de</strong><br />

forças. Meus irmãos consangüíneos, cujo número <strong>de</strong> cinco se<br />

havia reduzido a três (<strong>de</strong>plorava eu o mau humor <strong>de</strong> meus outros<br />

irmãos, assim como eu, filhos <strong>de</strong> Maria), tinham pensado pouparme<br />

um acolhimento <strong>de</strong>masiado frio. O irmão que me seguia em<br />

i<strong>da</strong><strong>de</strong> vivia em um lugar distante cinco estádios <strong>de</strong> Nazareth. Eu<br />

não podia conhecer as quali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu coração, nem as relações<br />

que se mantinham entre <strong>ele</strong> e os <strong>de</strong>mais irmãos; <strong>por</strong>ém em<br />

segui<strong>da</strong>, li em seus olhares o profundo <strong>de</strong>sprezo que lhe<br />

inspiravam minha <strong>vi<strong>da</strong></strong> errante e meus trabalhos <strong>de</strong> apóstolo. Ia<br />

para abraçá-lo, <strong>por</strong>ém <strong>ele</strong> repeliu-me e pronunciou estas palavras:<br />

“Eis-te! Vens agora para permanecer muito tempo ou <strong>por</strong><br />

uma hora? Voltas a ser nosso irmão ou segue sendo o<br />

filho <strong>de</strong> Deus? Devemos absolver-te ou resignarmo-nos a<br />

uma separação <strong>de</strong>finitiva?<br />

“Teus irmãos são filhos <strong>de</strong> José e <strong>de</strong> Maria, que tens tu<br />

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