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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

Ante os príncipes dos sacerdotes e dos fariseus to<strong>da</strong> a<br />

sublevação ostensiva contra as prescrições do culto mosaico tinha<br />

<strong>por</strong> conseqüência a morte. A lei era precisa, inexorável. Nas<br />

causas maiores, aos sessenta príncipes dos sacerdotes, fariseus e<br />

doutores <strong>da</strong> lei que compunham o Sinedrim, agregavam-se alguns<br />

membros suplementares.<br />

Chamavam-se príncipes aos sacerdotes nobres <strong>de</strong><br />

nascimento ou reconheci<strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> exerci<strong>da</strong> <strong>de</strong> longa <strong>da</strong>ta<br />

(enobrecimento).<br />

O farisaísmo era uma seita piedosa e respeitável em<br />

aparência, hipócrita e <strong>de</strong>prava<strong>da</strong> na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Os doutores <strong>da</strong> lei<br />

representavam a casta mais erudita e mais inteligente <strong>da</strong> nação<br />

ju<strong>da</strong>ica. Dividiam entre si as funções difíceis do apostolado e <strong>da</strong><br />

magistratura sagra<strong>da</strong>. No templo <strong>ele</strong>s exerciam a ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>por</strong>quanto os sacerdotes não eram mais que servidores<br />

autômatos, mais propensos às honras mun<strong>da</strong>nas e aos gozos<br />

materiais, que <strong>de</strong>sejosos <strong>da</strong>s prerrogativas <strong>da</strong> ciência e <strong>da</strong> virtu<strong>de</strong>.<br />

Nas sinagogas os doutores <strong>da</strong> lei faziam prece<strong>de</strong>r suas<br />

conferências <strong>de</strong> algumas incitações para a curiosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, que se<br />

referiam a tais ou quais personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Na <strong>vi<strong>da</strong></strong> priva<strong>da</strong> <strong>da</strong>vam<br />

conselhos e na <strong>vi<strong>da</strong></strong> pública <strong>da</strong>vam <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> suas crenças<br />

com eloqüentes discursos. As funções <strong>da</strong> magistratura sagra<strong>da</strong> os<br />

submetiam aos <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> juízes, <strong>de</strong> acusadores 1 e <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensores.<br />

O prestígio <strong>de</strong> seu talento estab<strong>ele</strong>cia convicções 2 e a marcha dos<br />

processos <strong>de</strong>pendia unicamente <strong>de</strong>les.<br />

Irmãos meus, as participações <strong>de</strong> Jesus nas sublevações<br />

populares, que tiveram lugar quando tinha vinte e quatro anos <strong>de</strong><br />

i<strong>da</strong><strong>de</strong>, foram uma conseqüência <strong>de</strong> sua educação e <strong>da</strong>s idéias<br />

religiosas que <strong>ele</strong> se empenhava em erigir como uma doutrina.<br />

Jesus era revolucionário <strong>por</strong>que dizia: “Os po<strong>de</strong>res <strong>da</strong><br />

Terra são mantidos pela ignorância <strong>da</strong>s massas”.<br />

1 - Equivalente aos nossos promotores públicos.<br />

2 - Quer dizer que o talento <strong>de</strong>les formava a convicção do público a respeito <strong>da</strong><br />

culpabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ou inocência dos acusados. — Nota do Sr. Rebaudi<br />

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