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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

esforçando-se em seu prejuízo, ei-lo afirmado pelas gentes, em<br />

sua pessoa e em sua obra. Assim também, inútil vos será tapar<strong>de</strong>s<br />

os ouvidos ante minha nova palavra, <strong>por</strong>quanto ela será ou<strong>vi<strong>da</strong></strong> e<br />

testemunha<strong>da</strong> <strong>por</strong> vós <strong>mesmo</strong>s que a negais e que fechais os olhos<br />

para não ler<strong>de</strong>s estes meus ditados, escritos em ver<strong>da</strong><strong>de</strong> com a<br />

própria mão <strong>de</strong> um dos homens que menos acreditou em minha<br />

pessoa e que mais <strong>de</strong>sprezou minha obra, como a obra <strong>de</strong> um<br />

alucinado inconsciente, sem lar e sem trabalho honesto.<br />

O <strong>mesmo</strong> po<strong>de</strong> <strong>da</strong>r testemunho com a pena com que sua<br />

mão o que digo insere no papel, e embora respeitando seu silêncio<br />

quero perguntar-lhe, para a maior luz <strong>de</strong> sua própria inteligência:<br />

que cousa o induziu, que força o arrastou para a mu<strong>da</strong>nça radical<br />

opera<strong>da</strong>, se unicamente <strong>de</strong> testemunhos contrários à minha pessoa<br />

se ocupou com a sincera convicção <strong>de</strong> que ela formava uma<br />

gran<strong>de</strong> mistificação na história <strong>da</strong> Humani<strong>da</strong><strong>de</strong>? 2<br />

Não ve<strong>de</strong>s em tudo isto a mão do Pai, que, <strong>por</strong> caminhos<br />

os menos suspeitos, faz chegar sua palavra <strong>de</strong> <strong>vi<strong>da</strong></strong> até o coração<br />

<strong>de</strong> seus filhos? Debal<strong>de</strong> os espíritos <strong>da</strong>s trevas preten<strong>de</strong>ram<br />

levantar dique intransponível para a marcha <strong>da</strong> predicação <strong>de</strong><br />

Jesus e inútil também será que as v<strong>ele</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong>s humanas prestem<br />

apoio à obra satânica, pois acima <strong>de</strong> tudo encontra-se o Pai com o<br />

propósito <strong>de</strong> salvação <strong>de</strong> todos os seus filhos, <strong>por</strong>quanto “Deus<br />

não quer a morte do pecador, senão que <strong>ele</strong> viva e se regenere”,<br />

<strong>por</strong>que “afinal todos serão salvos”. — “Não é o Deus dos<br />

2 - Completamente convencido agora <strong>de</strong> que é realmente Jesus o autor <strong>da</strong> “Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus,<br />

<strong>dita<strong>da</strong></strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong>”, como o é também <strong>de</strong>stas comunicações, que vêm formar com ela<br />

como que uma ampliação e um complemento <strong>de</strong> seus ensinamentos, confesso que antes <strong>de</strong><br />

pensar assim havia chegado a criar ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira antipatia à pessoa do Mestre, não<br />

precisamente à pessoa, senão ao papel que se lhe fazia <strong>de</strong>sempenhar. Incapaz <strong>de</strong> abrigar um<br />

mau sentimento para com ninguém, meu <strong>de</strong>sgosto se concretizava precisamente sobre a<br />

personali<strong>da</strong><strong>de</strong> fabulosa que, segundo meu enten<strong>de</strong>r, se havia formado sob o nome <strong>de</strong> Jesus,<br />

atribuindo-se-lhe tudo o que os Ve<strong>da</strong>s dizem <strong>de</strong> Crixna. Eu creio ain<strong>da</strong> agora <strong>mesmo</strong>, que<br />

com os poucos <strong>ele</strong>mentos humanos que possuímos a respeito, na<strong>da</strong> po<strong>de</strong> dizer-se <strong>de</strong> seguro<br />

a respeito <strong>de</strong> Jesus. Quanto às causas <strong>de</strong> minha mu<strong>da</strong>nça radical, hão <strong>de</strong> buscar-se na<br />

contínua ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> manifestações, ca<strong>da</strong> qual mais evi<strong>de</strong>nte e assombrosa, que nem <strong>mesmo</strong><br />

capaz seria <strong>de</strong> referi-las. Não é que meu positivismo em na<strong>da</strong> haja sofrido, unicamente se<br />

há modificado. Contra o que sempre me havia rebelado, para o que me encontrava<br />

inteiramente refratário, era o crer que Jesus havia tido conhecimento claro <strong>de</strong> que ia morrer<br />

<strong>por</strong> suas doutrinas e que aceitava a morte com inteiro conhecimento <strong>de</strong> sua necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

para o triunfo <strong>da</strong>s mesmas. Enfim, que tinha perfeita consciência do que ia suce<strong>de</strong>r e que o<br />

aceitava em bem <strong>da</strong> Humani<strong>da</strong><strong>de</strong>. Agora tenho disto o mais profundo conhecimento. —<br />

Nota do médium XX.<br />

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