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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

invasor dos ímpetos <strong>da</strong> alma e <strong>da</strong>s facul<strong>da</strong><strong>de</strong>s do espírito. Depois<br />

levantava-se, abraçava minha mãe e cobria-a <strong>de</strong> beijos frenéticos e<br />

suplicava-me que salvasse as duas <strong>da</strong> morte e do inferno, aon<strong>de</strong><br />

seriam arroja<strong>da</strong>s <strong>por</strong> meu suplício e minha glória.<br />

A repetição <strong>de</strong> tais <strong>de</strong>monstrações produzia no meu<br />

espírito o efeito <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes que interrompem o curso dos<br />

pensamentos. Sentia-me prostrado pela emoção quando algum<br />

feliz abalo vinha arrancar-me dos braços maternos que pretendiam<br />

reter-me com seu contato ar<strong>de</strong>nte, capaz <strong>de</strong> tornar-me louco ou<br />

covar<strong>de</strong>.<br />

Maria <strong>de</strong> Mag<strong>da</strong>la não era estima<strong>da</strong> somente <strong>por</strong> minha<br />

mãe: todos os meus discípulos e as mulheres vin<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Galiléia a<br />

estimavam. Marta, Simão, a jovem Maria notavam nela as sóli<strong>da</strong>s<br />

condições <strong>da</strong> mulher <strong>de</strong>sengana<strong>da</strong> e cansa<strong>da</strong> dos prazeres<br />

mun<strong>da</strong>nos, ao <strong>mesmo</strong> tempo que <strong>de</strong>scobriam-lhe o semblante<br />

resplan<strong>de</strong>cente pela graça e suaves condições <strong>da</strong> alma. Maria <strong>de</strong><br />

Mag<strong>da</strong>la era mais instruí<strong>da</strong> que a maior parte dos que me<br />

ro<strong>de</strong>avam. Ela me era <strong>de</strong>vedora do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> seu<br />

espírito e <strong>da</strong> certeza <strong>de</strong> seu conhecimento, <strong>por</strong>ém, ain<strong>da</strong> antes <strong>de</strong><br />

nos havermos encontrado, ela possuía já mais conhecimentos do<br />

que possuíam em geral as mulheres <strong>de</strong>sse tempo. Maria teria sido<br />

perfeita sem a concentração <strong>de</strong> sua alma para uma pessoa, se bem<br />

que amava, apesar <strong>de</strong> tudo, a Deus com sinceri<strong>da</strong><strong>de</strong>. — Pobre<br />

Humani<strong>da</strong><strong>de</strong>!<br />

Propus a minha mãe que me acompanhasse a Betânia, para<br />

que não oferecesse a meus irmãos um apoio com sua presença,<br />

<strong>por</strong>quanto não dissipava n<strong>ele</strong>s o <strong>de</strong>satinado propósito <strong>de</strong> seguiremme.<br />

Pus <strong>de</strong>ste modo fim às nossas penosas reuniões.<br />

Minha mãe <strong>de</strong>dicava-me mais carinho do que aos seus<br />

outros filhos. A <strong>ele</strong>va<strong>da</strong> opinião que ela formara a respeito <strong>de</strong> meu<br />

<strong>de</strong>stino, quando meu tio Tiago quis participar <strong>de</strong> meus trabalhos e<br />

<strong>de</strong> meus perigos, serviu para exaltar esse sentimento filho dos<br />

cui<strong>da</strong>dos e inquietações que lhe havia pro<strong>por</strong>cionado o mais débil<br />

e menos simpático dos membros <strong>de</strong> sua numerosa família.<br />

Depois <strong>de</strong> nossa última entrevista em Nazareth, minha<br />

mãe alimentava um só <strong>de</strong>sejo: salvar-me <strong>da</strong> morte. A <strong>de</strong>scoberta<br />

que ela fez do profundo afeto <strong>de</strong> Maria pro<strong>por</strong>cionou-lhe uma<br />

esperança à qual associou todos os outros recursos pessoais, que<br />

consi<strong>de</strong>rou úteis para seus fins. — Mãe infeliz! — Cem vezes<br />

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