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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

Estes atiraram sobre mim essa nódoa <strong>da</strong> qual venho agora<br />

livrar-me. O Centurião <strong>de</strong> Cafarnaum é um personagem tomado<br />

<strong>de</strong>ntre os que me <strong>de</strong>veram a saú<strong>de</strong> e a tranqüili<strong>da</strong><strong>de</strong>. A tudo o que<br />

disseram com referência a este fato 3 eu lhe oponho um <strong>de</strong>smentido<br />

formal, <strong>por</strong>quanto essas palavras não podiam senão ser favoráveis<br />

à crença em minha divin<strong>da</strong><strong>de</strong>, enquanto que ninguém em minha<br />

<strong>vi<strong>da</strong></strong> carnal me tomou <strong>por</strong> um Deus; <strong>por</strong>que as multidões eram<br />

manti<strong>da</strong>s <strong>por</strong> mim na adoração <strong>de</strong> um só Deus, Senhor e<br />

dispensador <strong>da</strong> <strong>vi<strong>da</strong></strong>; <strong>por</strong>que meu título <strong>de</strong> filho <strong>de</strong> Deus não<br />

implicava a transgressão do princípio sobre que <strong>de</strong>scansa a<br />

personali<strong>da</strong><strong>de</strong> divina, <strong>por</strong>que a eterna lei dos mundos coloca a<br />

morte cor<strong>por</strong>al no abismo do esquecimento, entretanto o<br />

pensamento segue o espírito no campo <strong>da</strong> imortali<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

<strong>por</strong>que a morte é o termo prescrito pela vonta<strong>de</strong> divina, que não<br />

po<strong>de</strong> <strong>de</strong>smentir-se; <strong>por</strong>que a ressurreição <strong>de</strong>ve esten<strong>de</strong>r-se tãosomente<br />

no sentido <strong>da</strong> libertação do espírito; <strong>por</strong>que a ressurreição<br />

do corpo seria um passo para trás, ao passo que o espírito<br />

caminha sempre para diante. A ressurreição, irmãos meus,<br />

jamais tem lugar, a morte nunca <strong>de</strong>volve sua presa. A morte,<br />

emblema <strong>da</strong> petrificação, é o aniquilamento <strong>da</strong> forma material. O<br />

espírito que abandonou dita matéria não se preocupa mais <strong>de</strong>la e<br />

só a <strong>vi<strong>da</strong></strong> que se abre diante <strong>de</strong>le o cativa e o arrasta.<br />

melhor, o que implicaria que a lei não era perfeita. Por outra parte o caráter <strong>da</strong><br />

imutabili<strong>da</strong><strong>de</strong> não po<strong>de</strong> separar-se jamais do <strong>da</strong> Divin<strong>da</strong><strong>de</strong>. Cientificamente consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a<br />

questão, é completamente inadmissível o milagre, e o que se apresentasse como um fazedor<br />

<strong>de</strong> milagres não po<strong>de</strong>ria senão ser consi<strong>de</strong>rado como um <strong>de</strong>sprezível charlatão. Daí vem o<br />

gran<strong>de</strong> <strong>da</strong>no que o assunto dos milagres causou a Jesus e <strong>da</strong>í vem também, sem dú<strong>vi<strong>da</strong></strong>,<br />

prescindindo <strong>da</strong> parte que lhe correspon<strong>de</strong> à modéstia, o esforço que <strong>ele</strong> faz para <strong>de</strong>spojar<br />

<strong>de</strong> suas curas to<strong>da</strong> a idéia do maravilhoso, colocando-as ao nível do estritamente humano.<br />

Tal fato <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar-se como uma reação <strong>de</strong> parte do Mestre contra as patranhas<br />

milagreiras espalha<strong>da</strong>s, segundo parece, <strong>por</strong> seu discípulo João, na grandiosa atuação do<br />

fun<strong>da</strong>dor do Cristianismo. É bom advertir não obstante que tudo nos induz a crer que Jesus<br />

<strong>de</strong>via estar eminentemente dotado <strong>de</strong>sses po<strong>de</strong>res psíquicos que é comum encontrarem-se<br />

nas pessoas cuja <strong>ele</strong>vação <strong>de</strong> idéias e <strong>de</strong> sentimentos, assim como santi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>vi<strong>da</strong></strong>, as<br />

colocam nas condições <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s iluminados e <strong>de</strong> santos, para valemo-nos <strong>de</strong> uma palavra<br />

já consagra<strong>da</strong> pelas religiões. Jesus era <strong>por</strong> outro lado um iniciado, como <strong>ele</strong> <strong>mesmo</strong> o diz.<br />

Tudo isto nos leva a crer que <strong>de</strong>viam encontrar-se ao seu alcance todos os segredos <strong>da</strong><br />

magnetoterapia e do magnetismo transcen<strong>de</strong>ntal e que com essas forças pô<strong>de</strong> produzir<br />

muitos dos chamados milagres que se lhe atribuem. — Nota do Sr. Rebaudi.<br />

3 - Diz o Evangelho, segundo S. Mateus: Tendo, <strong>por</strong>ém, entrado em Cafarnaum, chegou-se<br />

a <strong>ele</strong> um centurião fazendo-lhe esta súplica, e dizendo: “Senhor, o meu criado jaz em casa<br />

doente <strong>de</strong> uma paralisia, pa<strong>de</strong>ce muito com ela”. Respon<strong>de</strong>u-lhe então Jesus: “Eu irei, e o<br />

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