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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

dos quais temos vivido e que <strong>de</strong> certo modo forma a parte <strong>de</strong><br />

nossas ati<strong>vi<strong>da</strong></strong><strong>de</strong>s; <strong>por</strong> isso não calculamos as i<strong>da</strong><strong>de</strong>s e é assim que,<br />

fazendo talvez uns trinta e tantos anos, segundo ouvi dizer entre<br />

vós, que <strong>de</strong>ixei minha envoltura cor<strong>por</strong>al, parece-me entretanto<br />

que ontem vivia ain<strong>da</strong> com os homens, razão, precisamente, que<br />

induziu o mestre a encarregar-me do tema proposto, <strong>por</strong>que<br />

<strong>de</strong>veria eu elucidá-lo mais humanamente que os outros Apóstolos.<br />

Disse já que na minha última encarnação fui Rafael<br />

Fernán<strong>de</strong>z, tendo-me ocupado não pouco, ain<strong>da</strong> quando<br />

universitário, <strong>de</strong> assuntos filosóficos e religiosos, em estreita<br />

relação com o cristianismo, fazendo assim justiça ao meu passado<br />

e às benéficas influências do Mestre, muito longe estava entretanto<br />

<strong>de</strong> acreditar que tal atuação constituía, <strong>de</strong> certo modo, uma<br />

recor<strong>da</strong>ção do que, uma vez <strong>de</strong>ixa-<strong>da</strong> a matéria, havia <strong>de</strong><br />

encontrar-me aqui e que muitos sonhos e fantasias <strong>de</strong> minha <strong>vi<strong>da</strong></strong>,<br />

que eu consi<strong>de</strong>rei faltos <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mento, constituíam na reali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iras recor<strong>da</strong>ções do passado, resultando assim ter sido<br />

mais consciente nos momentos em que me havia consi<strong>de</strong>rado<br />

privado <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a consciência. Sem dú<strong>vi<strong>da</strong></strong>, em muitas<br />

circunstâncias <strong>da</strong> <strong>vi<strong>da</strong></strong> humana nos assaltam, sem nos<br />

apercebermos, recor<strong>da</strong>ções do passado, sendo que falta-lhes o<br />

controle <strong>da</strong> consciência, como disse João <strong>de</strong>vido a que a<br />

consciência humana unicamente po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver-se <strong>de</strong>ntro dos<br />

<strong>ele</strong>mentos que lhe emprestam as impressões cerebrais.<br />

Como se vê, a dupla consciência é um efeito natural do<br />

esquecimento do passado e é necessário que este vá modificandose,<br />

a fim <strong>de</strong> que o espírito possa trabalhar com eficácia no sentido<br />

do seu ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro progresso.<br />

Paulo <strong>de</strong>scobriu que, o que <strong>ele</strong> chama <strong>de</strong>sdobramento<br />

voluntário, quer dizer, a facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sdobrar-se quando se<br />

<strong>de</strong>seja, durante a vigília, é o que mais aju<strong>da</strong> para a recor<strong>da</strong>ção do<br />

passado. Por isso <strong>ele</strong> formou escola em tal sentido, indicando os<br />

métodos para o caso. Este bom companheiro, apesar <strong>da</strong> recor<strong>da</strong>ção<br />

que guar<strong>da</strong> a respeito do passado, 2 chegou a esquecer-se do seu<br />

2 - Sabemos que em certa ocasião levou ao Doutor Cosme Marinho, Diretor <strong>da</strong> Revista<br />

“Constância”, um artigo referente a um sucesso do qual tinha sido vítima havia uns outros<br />

mil anos; pedia-lhe a sua publicação <strong>por</strong> tratar-se <strong>de</strong> algo que a história parece negar, tendo<br />

a certeza <strong>de</strong> que as escavações que se fazem no Egito confirmariam as suas afirmações. (A<br />

publicação não se fez.) — Nota do Sr. Rebaudi.<br />

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