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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

completa, como se crê geralmente, posto que, impelido aos<br />

extremos <strong>da</strong> contrarie<strong>da</strong><strong>de</strong>, que me suscitava minha família,<br />

cheguei a criar-me um direito <strong>de</strong> minha própria liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

espírito e a proclamar que não conhecia irmãos, nem parentes,<br />

nem aliados.<br />

Deixo Nazareth pela última vez.<br />

Levo comigo a dolorosíssima recor<strong>da</strong>ção do sofrimento <strong>de</strong><br />

minha mãe e <strong>da</strong>s lamentações carinhosas <strong>de</strong> minhas irmãs.<br />

Meus queridos irmãos acompanharam-nos até certa distância e nos<br />

separamos com lágrimas nos olhos.<br />

Torno a levar comigo meu tio e meu irmão Tiago, que<br />

querem acompanhar-me ate à morte.<br />

Íamos silenciosos ao afastar-nos <strong>de</strong> Nazareth. Estas<br />

expansões no seio <strong>da</strong> família tinham feito recor<strong>da</strong>r a meus<br />

discípulos a família ausente, e a alma <strong>de</strong> Jesus curvava-se com dor<br />

sob o peso do amor filial e fraterno.<br />

Tínhamos que colocar-nos nas condições <strong>de</strong> homens que<br />

tudo sacrificavam pelo triunfo <strong>de</strong> uma idéia, sendo que meus<br />

discípulos conservavam a esperança <strong>de</strong> tornar a ver aos que<br />

tinham <strong>de</strong>ixado, enquanto que eu apoiava sobre minhas<br />

recor<strong>da</strong>ções e sobre minhas aspirações a mão gela<strong>da</strong> <strong>da</strong> morte,<br />

fugindo-me ao <strong>mesmo</strong> tempo to<strong>da</strong> imagem consoladora para<br />

encontrar-me olhando no vácuo... O vácuo se animava <strong>por</strong> minha<br />

obstinação em <strong>da</strong>r-lhe <strong>vi<strong>da</strong></strong> e, <strong>de</strong>ste modo, do sofrimento extremo<br />

eu me trans<strong>por</strong>tava aos resplendores divinos.<br />

Oh, Deus meu! — Quanta felici<strong>da</strong><strong>de</strong> nessas visões! —<br />

Mas também quanto abatimento na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>! — Quantas honras<br />

<strong>de</strong>pois <strong>da</strong> vitória, <strong>por</strong>ém, quantas amarguras durante o combate!<br />

Irmãos meus, não po<strong>de</strong>ria repetir-vos suficientemente, a<br />

luz <strong>de</strong> Jesus era momentânea, fugaz, e a natureza humana arrojava<br />

seu espírito no meio <strong>de</strong> cruéis perplexi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, para honrar n<strong>ele</strong>,<br />

como em to<strong>da</strong>s as criaturas, o eterno princípio <strong>da</strong> justiça divina.<br />

Meu projeto ao abandonar Cafarnaum era o <strong>de</strong> visitar a<br />

todos os meus amigos <strong>de</strong> Jerusalém e <strong>de</strong> procurar novos aliados<br />

para <strong>da</strong>r às minhas doutrinas maior exteriori<strong>da</strong><strong>de</strong>. Queria<br />

<strong>de</strong>monstrar meu título <strong>de</strong> filho <strong>de</strong> Deus com as explicações <strong>de</strong> meu<br />

título <strong>de</strong> Messias, junto aos que se encontrassem em condições <strong>de</strong><br />

compreen<strong>de</strong>r esta aliança, basea<strong>da</strong> sobre a razão e a justiça divina,<br />

<strong>por</strong>ém, estava bem disposto a não fazer uso a não ser <strong>da</strong> primeira<br />

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