28.04.2013 Views

vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

que trata-se simplesmente <strong>de</strong> fenômenos orgânicos, tornou-se<br />

como excepcional caráter <strong>de</strong> superiori<strong>da</strong><strong>de</strong> a errônea crença <strong>de</strong> que<br />

Maria pô<strong>de</strong> ser mãe sem ser esposa. Se tal fato tivesse sido<br />

possível e seu cumprimento certo fora, em que haveria avantajado<br />

a virtu<strong>de</strong> ao que hoje é e em que teria sido superior a<br />

personali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Maria ao que hoje é? Por que confundis o que é<br />

do corpo com a virtu<strong>de</strong>, que filha é do esforço do espírito? —<br />

Estab<strong>ele</strong>cei o domínio do espírito até on<strong>de</strong> alcance o do corpo,<br />

mas não maculeis os atributos <strong>da</strong> alma com as torpes<br />

materiali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> <strong>vi<strong>da</strong></strong> orgânica. O homem tem podido<br />

transformar em vício o que unicamente encerra os meios <strong>de</strong> sua<br />

renovação cor<strong>por</strong>al, <strong>por</strong> meio <strong>da</strong> <strong>de</strong>scendência, mas na<strong>da</strong> há n<strong>ele</strong><br />

que se refira propriamente à natureza superior do espírito. O dizer<br />

<strong>de</strong> virgin<strong>da</strong><strong>de</strong>, falando <strong>de</strong> virtu<strong>de</strong>s <strong>da</strong> alma, choca ao espírito.<br />

Deixai, pois, ao corpo o que é do corpo e não rebaixeis as <strong>ele</strong>va<strong>da</strong>s<br />

concepções <strong>da</strong> alma, que busca Deus, com as grosseiras<br />

manifestações do corpo que se arrasta no meio do cumprimento<br />

<strong>da</strong>s leis que regem a sua evolução, como meio unicamente <strong>de</strong><br />

progresso do espírito, mediante as <strong>vi<strong>da</strong></strong>s sucessivas no seio <strong>da</strong><br />

natureza organiza<strong>da</strong>, até chegar à conquista do seu caráter<br />

<strong>de</strong>finitivo <strong>de</strong> espírito, que não precisa já <strong>da</strong> condição humana e<br />

não volverá <strong>por</strong>tanto a um corpo para participar <strong>da</strong> <strong>vi<strong>da</strong></strong><br />

intermediária entre o espiritual e o material. Cre<strong>de</strong>, pois, que<br />

rebaixais vossa própria natureza com a virgin<strong>da</strong><strong>de</strong> ou não<br />

virgin<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>por</strong>quanto é sempre grosseira a idéia, principalmente<br />

quando se refere ao que menos nobreza apresenta quanto à forma.<br />

Com relação ao objetivo, sabido é que a intenção sã tudo enobrece<br />

e os sentimentos nobres tudo <strong>ele</strong>vam, mas não mancheis o i<strong>de</strong>al<br />

com o que somente é próprio <strong>da</strong> grosseira materiali<strong>da</strong><strong>de</strong> do<br />

organismo humano. 1 Riscai, pois, as palavras virgem e virgin<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

no referente à religião para não rebaixar o <strong>ele</strong>vado conceito <strong>de</strong>sta.<br />

1 O que se consi<strong>de</strong>ra como uma virtu<strong>de</strong> é o esforço que se <strong>de</strong>ve fazer para resistir às<br />

tendências naturais do corpo que conduzem para o cumprimento do preceito bíblico:<br />

crescite et multiplicamini; ou mais naturalmente dito, à renovação <strong>da</strong> espécie. No fato<br />

<strong>mesmo</strong> não há, pois, virtu<strong>de</strong> ou pecado, sendo uma conseqüência <strong>de</strong> nossa própria<br />

organização e obe<strong>de</strong>cendo a uma lei natural, que <strong>de</strong>ve cumprir-se, somente que po<strong>de</strong> <strong>por</strong><br />

nós ser dirigi<strong>da</strong> e domina<strong>da</strong> até suprimir seus efeitos em si <strong>mesmo</strong>s, ou po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar-se<br />

dominar <strong>por</strong> ela como escravo. É questão <strong>de</strong> evolução: para alguns o domínio sobre sua<br />

própria natureza é um impossível e fazem cúmplice a fisiologia para fazê-lo crer assim;<br />

para outros isto exige somente um pouco <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>, resultando vigoriza<strong>da</strong> sua saú<strong>de</strong>, sua<br />

inteligência e seu caráter, a <strong>de</strong>speito do que a fisiologia afirma. — Nota do Sr. Rebaudi.<br />

384

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!