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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

ponto <strong>de</strong> semelhança. Sócrates, do <strong>mesmo</strong> modo que Jesus, não<br />

podia <strong>de</strong>safiar a opinião pública sem incorrer na severi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s<br />

leis, e se Jesus se <strong>de</strong>monstra em suas doutrinas menos distanciado<br />

<strong>da</strong> religião ju<strong>da</strong>ica do que Sócrates nas suas, <strong>da</strong> pagã, isso em na<strong>da</strong><br />

diminui o justo valor, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que ambos se viam obrigados a não<br />

contrariar <strong>de</strong>masiado a religião dominante. Se Jesus correu para a<br />

morte, ao passo que Sócrates a viu simplesmente aproximar-se<br />

sem estremecimento, é <strong>por</strong>que Jesus estava convencido <strong>de</strong> sua<br />

missão Divina. Nisso consiste sua superiori<strong>da</strong><strong>de</strong> indiscutível sobre<br />

Sócrates, sendo esta precisamente a auréola <strong>de</strong> sua glória e a causa<br />

<strong>de</strong> sua nova mediação.<br />

Jesus bem sabia que podia evitar a morte, <strong>por</strong>ém a filiação<br />

divina que <strong>ele</strong> se havia <strong>da</strong>do, a radiante esperança que<br />

<strong>de</strong>monstrava para inspirar a futura docili<strong>da</strong><strong>de</strong> a seus apóstolos, a<br />

palavra profética que lançava como uma chama sobre o <strong>por</strong>vir,<br />

tudo constituía uma lei que o impelia a morrer dolorosamente e<br />

<strong>por</strong> sua própria vonta<strong>de</strong> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />

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Resolvemos ir antes que tudo a Nazareth; eu tinha pressa<br />

<strong>de</strong> ver minha família. Minha próxima visita à minha mãe formava<br />

o argumento <strong>de</strong> minhas meditações durante o caminho e meus<br />

discípulos respeitavam meu silêncio.<br />

Previa as repreensões que minha mãe me dirigiria ao<br />

conhecer minha resolução <strong>de</strong> lutar com os sacerdotes <strong>de</strong><br />

Jerusalém. Eu havia abandonado os meus para entregar-me a<br />

todos, tinha <strong>de</strong>scui<strong>da</strong>do os <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> família para <strong>de</strong>sligar-me dos<br />

impedimentos carnais. Mas, tinha eu realmente o direito <strong>de</strong><br />

proce<strong>de</strong>r assim? Seria bem vista aos olhos <strong>de</strong> Deus a transgressão<br />

<strong>da</strong> lei humana, no que ela tem <strong>de</strong> mais justo e solene, qual é o<br />

amor e a docili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos filhos para com a mãe? Por que, Deus<br />

meu, essa angústia <strong>da</strong> alma se eu obe<strong>de</strong>cia à tua voz? Por que estas<br />

aflitivas recor<strong>da</strong>ções retrospectivas, se minha missão <strong>de</strong> Messias<br />

<strong>de</strong>via sobre<strong>por</strong>-se à minha natureza humana, a meus <strong>de</strong>veres <strong>de</strong><br />

filho e às minhas aflições terrestres? Por que tanta ati<strong>vi<strong>da</strong></strong><strong>de</strong> para<br />

preparar o sacrifício, se <strong>ele</strong> constituía um ultraje à moral universal,<br />

baseado na <strong>de</strong>pendência dos seres e em suas relações fraternais?<br />

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