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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

romanos, <strong>por</strong> outra parte, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhavam a opinião dos homens que<br />

submetiam sob seu domínio, e buscavam sempre os mais hábeis<br />

para <strong>de</strong>sempenhar os <strong>de</strong>veres dos cargos im<strong>por</strong>tantes.<br />

Jerusalém tinha sido agita<strong>da</strong> <strong>por</strong> graves sedições<br />

populares; <strong>por</strong>ém, na hora a que chegamos, ela apresentava um<br />

aspecto <strong>de</strong> completa calma. Persuadidos <strong>da</strong> inutili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> seus<br />

esforços, os hebreus su<strong>por</strong>tavam com paciência um <strong>de</strong>spotismo<br />

orgulhoso. Este <strong>de</strong>spotismo não chegava a exercer pressão sobre<br />

as crenças religiosas, pois, pelo contrário, todos os credos<br />

encontravam apoio na indiferença dos governos. Jerusalém, como<br />

to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>pendências do Império, encontrava-se sob a tutela <strong>de</strong><br />

um <strong>de</strong>positário dos po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> César, governante sem controle e<br />

absoluto, em seus juízos como em suas disposições. A<br />

responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> administração civil pertencia, certamente, a<br />

uma magistratura tira<strong>da</strong> <strong>da</strong>s escolas sustenta<strong>da</strong>s pelo Estado,<br />

<strong>por</strong>ém a mesma lei se curvava diante <strong>de</strong>stes invasores arrogantes,<br />

que não conheciam outra moral a não ser a sua própria vonta<strong>de</strong> e<br />

não conheciam outro obstáculo para sua vonta<strong>de</strong> que o <strong>da</strong> força<br />

material.<br />

O direito, a lei, eram letra morta para esses bárbaros<br />

quando se tratava <strong>de</strong> satisfazer um capricho do superior ou <strong>de</strong><br />

esmagar um escravo rebel<strong>de</strong>. Os tempos <strong>de</strong>stes bárbaros atropelos<br />

não <strong>de</strong>sapareceram ain<strong>da</strong> e isto é o que me faz <strong>de</strong>ter aqui para<br />

con<strong>de</strong>ná-los. A guerra e seus horrores <strong>de</strong>vastam ain<strong>da</strong> o mundo <strong>da</strong><br />

Terra; eis <strong>por</strong> que aproveito a ocasião para amaldiçoar as<br />

instituições <strong>de</strong> minha época; eis <strong>por</strong> que me refiro à história geral<br />

ao escrever a minha.<br />

Para ingressar nas escolas era necessário ser parente<br />

próximo <strong>de</strong> algum sol<strong>da</strong>do morto ao serviço <strong>da</strong> pátria ou que se<br />

encontrasse ain<strong>da</strong> sob as armas. Qualquer outra consi<strong>de</strong>ração,<br />

como seja: condição social, religião, nacionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, não tinha<br />

im<strong>por</strong>tância. Os estu<strong>da</strong>ntes tinham que exercitar-se no manejo <strong>da</strong>s<br />

armas e recebiam uma soma em dinheiro se se alistavam<br />

voluntariamente. O serviço militar obrigatório não estava em vigor<br />

para <strong>ele</strong>s.<br />

Marcos, o estu<strong>da</strong>nte, era quase um revolucionário, tanto<br />

<strong>de</strong>testava to<strong>da</strong>s as opressões. Eu o conduzi para o sentimento<br />

religioso, fazendo-o saborear os atrativos <strong>de</strong> uma doutrina que<br />

ensinava a fraterni<strong>da</strong><strong>de</strong> entre os homens sob a <strong>de</strong>pendência <strong>da</strong><br />

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