28.04.2013 Views

vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

Irmãos meus, convertei-vos em ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iros adoradores <strong>de</strong><br />

Deus interpretando com sabedoria as leis <strong>da</strong> Natureza. Honrai o<br />

caminho do vosso espírito; acumulai provas <strong>da</strong> gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> Deus<br />

e rechaçai tudo o que seja contrário a esta gran<strong>de</strong>za.<br />

Eu não discuto convosco a respeito <strong>de</strong> minha i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

<strong>por</strong>ém, emprego to<strong>da</strong>s as potências <strong>de</strong> meu espírito para arrasar a<br />

falsa e irrisória <strong>de</strong>nominação 7 que ligaram a meu nome <strong>de</strong> homem.<br />

Vin<strong>de</strong>, irmãos meus, à casa em que Jesus, enquanto espera a<br />

refeição <strong>da</strong> noite, está sentado no meio <strong>de</strong> homens ávidos <strong>de</strong><br />

escutá-lo ain<strong>da</strong>, <strong>de</strong>pois do dia passado em segui-lo e <strong>de</strong> escutá-lo,<br />

seja nas sinagogas, seja nos centros mais populosos dos lugares<br />

percorridos. A conversação gira sempre em torno <strong>da</strong>s práticas<br />

recentes. Jesus tinha pronunciado as seguintes palavras <strong>de</strong>pois <strong>da</strong><br />

parábola do filho pródigo:<br />

“A reconciliação <strong>de</strong> um pecador com Deus produz maior<br />

alegria no céu que a perseverança <strong>de</strong> <strong>de</strong>z justos”.<br />

Agora Jesus completa seu pensamento. A natureza<br />

humana, segundo os dogmas <strong>da</strong> lei ju<strong>da</strong>ica, é chama<strong>da</strong> a uma<br />

recompensa estacionária no céu, ou uma con<strong>de</strong>nação eterna no<br />

entre os irmãos, assim como o vinho bebido em comum, à maneira <strong>de</strong> um símbolo <strong>de</strong><br />

união, quer dizer: a confraternização, <strong>de</strong> que esse pão e esse vinho, assim repartido e<br />

distribuído no final <strong>da</strong> ceia, eram o símbolo, constituíam a mesma carne e sangue <strong>de</strong> sua<br />

doutrina e o que não comesse e bebesse <strong>de</strong>les, quer dizer, o que não praticasse suas<br />

máximas <strong>de</strong> amor, não veria o reino do céu.<br />

Além do mais, a ceia pascal era um costume hebreu muito generalizado e que não tinha<br />

maior alcance que o <strong>da</strong> confraternização, como suce<strong>de</strong> agora com os nossos banquetes, se<br />

bem que os hebreus <strong>da</strong>vam-lhe ao <strong>mesmo</strong> tempo o caráter <strong>de</strong> festa religiosa, recor<strong>da</strong>ndo sua<br />

libertação <strong>da</strong> escravidão. Como po<strong>de</strong> su<strong>por</strong>-se no plácido Jesus a idéia <strong>de</strong> converter-nos em<br />

antropófagos, ou pior, visto que se trata <strong>de</strong> comer o próprio Deus? Haverá alguém capaz <strong>de</strong><br />

comer o seu próprio filho? — Não, certamente. — Como então se po<strong>de</strong>rá transformar em<br />

um fato virtuoso comer-se a Deus?<br />

A confissão é outra interpretação erra<strong>da</strong> que os católicos <strong>de</strong>ram às palavras <strong>de</strong> Jesus, que se<br />

esforçava sempre em ser claro e jamais lhe ocorreu dizer uma coisa para que se<br />

compreen<strong>de</strong>sse outra. Quando, pois, disse: confessai-vos uns aos outros, não quis dizer<br />

senão o que estas palavras exprimem, isto é, que confessemos reciprocamente nossas faltas,<br />

<strong>de</strong> cuja confissão nasce a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> do arrependimento e <strong>da</strong> reparação, <strong>por</strong>que o<br />

confessar-se aos outros e ao ofendido uma falta, é natural o acrescentar: não o farei mais e<br />

procurarei ressarcir o <strong>da</strong>no. O que não tivesse tais idéias não se confessaria, <strong>por</strong>que a<br />

confissão não teria razão <strong>de</strong> ser. — Nota do Sr. Rebaudi.<br />

7 - Refere-se sem dú<strong>vi<strong>da</strong></strong> à <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> Jesus Deus.<br />

187

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!