28.04.2013 Views

vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

luta; eis Jesus”. — Saimod, disse-lhe eu, a quem falas assim? —<br />

Apercebeu-se então <strong>de</strong> minha presença e me disse: Que fazes<br />

aqui, Jones? — Vim para ver Jesus, lhe respondi, mas, <strong>por</strong> que<br />

suce<strong>de</strong>u isto? — Vem, prosseguiu <strong>ele</strong>, agora Jesus <strong>de</strong>scansa,<br />

<strong>por</strong>que seus verdugos estão cansados; vem e te contarei o que tem<br />

sucedido, <strong>por</strong>ém lembra-te, ó Jones, que gran<strong>de</strong>s coisas estão <strong>por</strong><br />

suce<strong>de</strong>r, lembra-te que acontecimentos que não tornarás a ver se<br />

apresentarão hoje. Vês o sol que resplan<strong>de</strong>ce? — Daqui a poucas<br />

horas se escurecerá; vês a Terra imóvel? — Daqui a algumas horas<br />

se agitará. — Quem te disse isso?, lhe perguntei.— Os astros e o<br />

vento.<br />

Saimod era um homem original e incompreensível, que<br />

sempre falava <strong>de</strong> um modo enigmático; <strong>por</strong> isso na<strong>da</strong> mais lhe<br />

perguntei, restringindo-me a saber se <strong>de</strong>via permanecer com <strong>ele</strong>.<br />

— Fica-te, me respon<strong>de</strong>u, até amanhã. — Entretanto voltou a<br />

sentar-se no <strong>de</strong>grau <strong>da</strong> esca<strong>da</strong> e eu a seu lado, e não falou na<strong>da</strong><br />

mais.<br />

Eu pus-me a olhar o que se passava ao <strong>de</strong>rredor <strong>de</strong> mim.<br />

As mulheres que me acompanhavam to<strong>da</strong>s tinham saído;<br />

Ma<strong>da</strong>lena, tendo recuperado os sentidos, entrou novamente, e se<br />

havia atirado ao solo, com os cabelos empapando-se no sangue <strong>de</strong><br />

Jesus, chorava, chorava. Jesus se encontrava sentado ao pé duma<br />

coluna, imóvel como um cadáver, com o olhar fixo no solo,<br />

apercebendo-se a gente <strong>de</strong> que estava vivo <strong>por</strong> um tremor que <strong>por</strong><br />

momentos lhe percorria todo o corpo; uma infini<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sol<strong>da</strong>dos<br />

<strong>da</strong>va voltas pelo pátio dirigindo palavras ignominiosas a<br />

Ma<strong>da</strong>lena, enquanto se riam parvoamente entre <strong>ele</strong>s.<br />

Oh! — Quão negras eram suas almas! — Como eram<br />

maus todos <strong>ele</strong>s! — O pobre Jesus não os maldizia, pelo contrário<br />

calava-se.<br />

Amigos meus, semelhantes recor<strong>da</strong>ções não sabeis vós<br />

quanto me fazem sofrer; permiti-me, pois, que eu vá retemperar<br />

minhas forças nos espaços superiores.<br />

Voltarei outra vez.<br />

SARA

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!