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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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“Estava ansiosa <strong>por</strong> encontrá-lo para referir-lhe um fato<br />

extraordinário que me suce<strong>de</strong>u fora <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a expectativa <strong>de</strong><br />

minha parte”. Eu tinha lido a <strong>de</strong>scrição do retrato <strong>de</strong> Jesus,<br />

prosseguiu, em uma obra que tratava <strong>de</strong>le e que muito me havia<br />

agra<strong>da</strong>do, aceitando como absolutamente exato o que a seu<br />

respeito na mesma se dizia. Quando ouvi <strong>de</strong>pois o que o senhor<br />

me leu com referência ao físico do Mestre, me impressionou<br />

muito <strong>de</strong>sagra<strong>da</strong>velmente a assinala<strong>da</strong> diferença resultante <strong>da</strong><br />

comparação que fiz dos dois retratos: o que eu conhecia<br />

anteriormente e tinha <strong>por</strong> certo e o <strong>da</strong> leitura que me<br />

pro<strong>por</strong>cionou. Calei-me não obstante, dizendo para comigo<br />

mesma: talvez eu não tenha ouvido bem.<br />

Na mesma noite, logo que cheguei à minha casa e me<br />

dispus a <strong>de</strong>itar-me, resolvi antes tornar a ler o retrato. Sua leitura<br />

veio confirmar o meu juízo primitivo, causando-me ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro<br />

dissabor o que, sem mais <strong>de</strong>moras, consi<strong>de</strong>rei uma inaudita<br />

mistificação.<br />

Deitei-me sob essa <strong>de</strong>sagradável impressão, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

haver aceso, como <strong>de</strong> costume, a lamparina <strong>da</strong> noite.<br />

Havia-me <strong>de</strong>itado há poucos instantes, quando, fixando meu olhar<br />

em um quadro <strong>de</strong> Jesus que tenho em frente ao meu leito, me<br />

pareceu que o retrato movia os olhos, olhei com redobra<strong>da</strong> atenção<br />

e o fato tornou-se-me real; os olhos se moviam sem dú<strong>vi<strong>da</strong></strong><br />

alguma e me olhavam com uma expressão tão <strong>de</strong>lica<strong>da</strong> e tão<br />

suave, que eu não posso <strong>de</strong>finir.<br />

Via ao <strong>mesmo</strong> tempo a imagem que se ia engran<strong>de</strong>cendo e<br />

<strong>de</strong>stacando-se do quadro, aos poucos ia tomando corpo e<br />

assumindo vagarosamente os caracteres <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. A dú<strong>vi<strong>da</strong></strong><br />

não era possível, a evidência estava ali diante <strong>de</strong> meus olhos. E já<br />

não eram tão-somente os olhos, senão o rosto todo e <strong>de</strong>pois o<br />

corpo inteiro, que se via claramente no centro <strong>de</strong> uma luz diáfana,<br />

tenuemente azula<strong>da</strong>, que a este tempo tinha inun<strong>da</strong>do todo o<br />

aposento.<br />

No centro <strong>de</strong>ste clarão divisava-se niti<strong>da</strong>mente uma<br />

pessoa, e esta era a pessoa <strong>de</strong> Jesus to<strong>da</strong> inteira, cobrindo<br />

naturalmente o quadro, que <strong>de</strong>sapareceu <strong>por</strong> <strong>de</strong>trás <strong>de</strong> tão<br />

inespera<strong>da</strong> como <strong>por</strong>tentosa visão; o Mestre se <strong>de</strong>slocou<br />

lentamente para o meu lado, como que <strong>de</strong>slizando, sem tocar o<br />

solo.<br />

A luz que ro<strong>de</strong>ava, com uma clari<strong>da</strong><strong>de</strong> realmente c<strong>ele</strong>stial,<br />

a pessoa <strong>de</strong> Jesus, me permitiu ver com precisão a sua fisionomia,<br />

sem igual <strong>por</strong> sua b<strong>ele</strong>za e pelo i<strong>de</strong>alismo <strong>de</strong> suas expressões. Os

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