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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

regiões em que agora vos encontrais para dizer comigo: Pobre<br />

Humani<strong>da</strong><strong>de</strong>! — Quando, pois, chegarás a ser digna dos esforços<br />

dos que querem emancipar-te? — Quando terás a coragem <strong>de</strong><br />

levantar-te e olhar para Deus! — De amaldiçoar a ignorância e <strong>de</strong><br />

lançar-te para a imortali<strong>da</strong><strong>de</strong> com fé e com amor?<br />

Irmãos meus, a <strong>vi<strong>da</strong></strong> <strong>de</strong> Jesus tem que ser explica<strong>da</strong> <strong>por</strong> <strong>ele</strong><br />

<strong>mesmo</strong> para <strong>de</strong>sfazer as dú<strong>vi<strong>da</strong></strong>s, que existem ain<strong>da</strong>, a respeito <strong>de</strong><br />

sua natureza e <strong>de</strong> sua sinceri<strong>da</strong><strong>de</strong>. Jesus o disse: Fui o apóstolo <strong>de</strong><br />

João e, <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> morte do Solitário, procurei reunir os antigos<br />

preceitos com os que lhe ditava a alta sabedoria dos mundos. O<br />

amor fraterno, a soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> humana, a justiça e a misericórdia<br />

<strong>de</strong> Deus, tais eram os dogmas estab<strong>ele</strong>cidos <strong>por</strong> Jesus. Mas, para<br />

predicar estas cousas com algum <strong>de</strong>senvolvimento, era necessário<br />

romper com os dogmas antigos, com a idéia <strong>da</strong> criação <strong>de</strong> um só<br />

mundo, a <strong>de</strong>pendência <strong>da</strong> alma com relação ao inferno, a<br />

con<strong>de</strong>nação eterna, o po<strong>de</strong>r do <strong>de</strong>mônio, as <strong>de</strong>monstrações pueris,<br />

os sacrifícios ímpios, em uma palavra, era necessário <strong>de</strong>struir e<br />

reconstruir, e não tinha eu o tempo nem os meios para levá-lo a<br />

termo.<br />

Em minhas conversações com João tinha combinado que<br />

lançaríamos a semente no meio <strong>da</strong> gente plebéia e que o título <strong>de</strong><br />

filho <strong>de</strong> Deus serviria para atrair as multidões no <strong>por</strong>vir, para que<br />

minha missão fosse proveitosa e imortal. A doutrina <strong>de</strong> Jesus tinha<br />

que apoiar-se sobre o prestígio <strong>da</strong> filiação divina, com o propósito<br />

<strong>de</strong> que ela ficasse absolutamente estab<strong>ele</strong>ci<strong>da</strong> e religiosamente<br />

observa<strong>da</strong> a fim <strong>de</strong> humilhar to<strong>da</strong>s as misérias morais. Podia acaso<br />

o Messias Jesus lançar o anátema contra o po<strong>de</strong>r e a cruel<strong>da</strong><strong>de</strong> dos<br />

ricos?<br />

Não. As turbas tantas vezes engana<strong>da</strong>s pelas aparências <strong>da</strong><br />

virtu<strong>de</strong>, não teriam admitido a moral do pobre Nazareno e o teriam<br />

acusado <strong>de</strong> invejar os <strong>mesmo</strong>s que <strong>ele</strong> apontava para <strong>de</strong>sprezo dos<br />

adoradores <strong>de</strong> Deus. — Podia acaso o Messias Jesus lançar o<br />

anátema contra a escravidão e a justiça humana? — Não, visto que<br />

a multidão não teria compreendido a um homem que intentava<br />

<strong>de</strong>rrubar as instituições até então respeita<strong>da</strong>s. Mas o que o Messias<br />

Jesus não podia intentar po<strong>de</strong>ria intentá-lo o filho <strong>de</strong> Deus e o<br />

<strong>por</strong>vir recompensaria a Jesus pela <strong>de</strong>rrota e contrarie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> sua<br />

<strong>vi<strong>da</strong></strong> presente. Ao filho <strong>de</strong> Deus correspondia-lhe o dizer: “meu<br />

reino não é <strong>de</strong>ste mundo”.<br />

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