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vida de jesus ditada por ele mesmo - 07/04/2013 - Escola da Luz

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Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus Dita<strong>da</strong> <strong>por</strong> Ele <strong>mesmo</strong><br />

<strong>de</strong>spertar no seio <strong>da</strong>s luminosi<strong>da</strong><strong>de</strong>s divinas.<br />

Eram mais ou menos três horas.<br />

CAPÍTULO XVI<br />

Paixão e morte <strong>de</strong> Jesus. Seus primeiros instantes ao abrir os<br />

olhos do espírito no mundo espiritual. Observações que<br />

lhe dizem respeito e referentes às condições <strong>da</strong> <strong>vi<strong>da</strong></strong><br />

humana que se <strong>de</strong>senvolve em geral no meio <strong>da</strong>s trevas<br />

<strong>da</strong> mal<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> ignorância.<br />

Irmãos meus, a morte revela ao espírito o seu passado e o<br />

seu futuro.<br />

A morte <strong>de</strong>spren<strong>de</strong> a alma <strong>da</strong> matéria e liga-a<br />

estreitamente ao espírito, <strong>de</strong> maneira que o espírito torna-se<br />

invulnerável <strong>por</strong> meio <strong>da</strong> alma. Quer dizer que não tem mais falta<br />

<strong>de</strong> memória, ímpetos furiosos, interrupções ou diminuições em sua<br />

penetração e ati<strong>vi<strong>da</strong></strong><strong>de</strong>, <strong>por</strong>que a alma, livre <strong>da</strong>s que<strong>da</strong>s que lhe<br />

imprimia a natureza cor<strong>por</strong>al, dilata-se constantemente ao contato<br />

<strong>da</strong>s perfectibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> inteligência.<br />

A alma associa<strong>da</strong> ao corpo se atrofia na atmosfera <strong>da</strong>s<br />

causas mórbi<strong>da</strong>s e o espírito torna-se pesado pela embriaguez dos<br />

sentidos materiais, <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser produtor e arroja-se nos braços <strong>de</strong><br />

extravagantes <strong>de</strong>monstrações.<br />

A morte <strong>de</strong>volve a alma e o espírito à natureza que lhes é<br />

inerente; uma contemplativa, a outra laboriosa; as duas se<br />

alimentam do princípio espiritual, até sua próxima nova<br />

<strong>de</strong>pendência <strong>da</strong> natureza humana. A morte guar<strong>da</strong> ao espírito suas<br />

lembranças consoladoras e do <strong>mesmo</strong> modo as funestas. Para um<br />

ser malvado a lembrança é um castigo; para os fortes e os justos é<br />

o consolo e o engran<strong>de</strong>cimento. O remorso toma formas<br />

diferentes, to<strong>da</strong>s fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>s sobre as impressões <strong>da</strong>s<br />

recor<strong>da</strong>ções, e o benefício <strong>da</strong> esperança não existe para os<br />

infelizes que se encontram embargados pela visão do <strong>de</strong>lito e do<br />

temor <strong>da</strong> represália. A luz do <strong>por</strong>vir faz-se mais ou menos clara<br />

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