As Sopas da Avó - Capa 4 - Agrupamento de Escolas de Arraiolos
As Sopas da Avó - Capa 4 - Agrupamento de Escolas de Arraiolos
As Sopas da Avó - Capa 4 - Agrupamento de Escolas de Arraiolos
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Na I<strong>da</strong><strong>de</strong> média a sopa era habitual e bastante consumi<strong>da</strong> por todos. Como ingredientes eram uti-<br />
lizados a abóbora, as ervilhas, as favas, a couve e até o toucinho. Era também comum colorir as<br />
sopas, por exemplo, com açafrão (para ficarem amarelas) ou com leite <strong>de</strong> amêndoa (para ficarem<br />
brancas).<br />
A partir do século XVI – I<strong>da</strong><strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>rna – alguns povos europeus introduziram elementos novos,<br />
tornando as sopas mais requinta<strong>da</strong>s. É o caso dos italianos, que passaram a utilizar as massas e as<br />
ervas aromáticas (tomilho, manjerona, orégãos) nas suas sopas.<br />
Actualmente Portugal apresenta uma enorme varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sopas <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> riqueza nutricio-<br />
nal: <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a canja (ao que parece com origem na Índia!), ao caldo ver<strong>de</strong>, à sopa do cozido, às<br />
sopas <strong>de</strong> peixe, às sopas <strong>de</strong> feijão ou grão e hortaliças (estas últimas tão populares no Alentejo),<br />
etc.<br />
6