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versão pdf - Livraria Imprensa Oficial

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110<br />

Dezesseis anos só eu tinha<br />

E pra longe você me levou<br />

E dizendo que a sorte era minha<br />

À lua você me jurou<br />

Perguntei como você vivia<br />

E do mar você não me falou<br />

‘Eu trabalho numa ferrovia, baby...<br />

Marinheiro não, eu não sou!’<br />

Você falou muito, Johnny<br />

Nenhuma palavra era verdade, Johnny<br />

Você me traiu desde o começo<br />

Eu te odeio, Johnny!<br />

Não fique aí parado com essa cara<br />

Tira esse cachimbo da boca, cachorro!<br />

Surabaya, Johnny, não me trate assim...<br />

Surabaya, Johnny, meu amor não tem fim<br />

Surabaya, Johnny, sou tão infeliz<br />

Amando assim meu Johnny, que não chora por mim<br />

(Surabaya Johnny, Bertolt Brecht e Kurt Weill,<br />

adaptação de Duda Neves e Sílvia Vergueiro)<br />

A obra do dramaturgo alemão, muitas vezes em parceria com Kurt Weill,<br />

continuava sempre presente para Cida. Essa primeira gravação de Surabaya<br />

Johnny traz a <strong>versão</strong> completa da música, em relação ao registro futuro de<br />

1988, em que apenas os versos do seu refrão são evocados como vinheta.<br />

A ideia do nome Abolerado Blues para o segundo álbum surgiu de uma<br />

crônica de Caio Fernando Abreu chamada Abolerados Blues que falava de<br />

coisas que só poderiam acontecer em São Paulo. Para Cida Moreyra, o disco

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