Taísa Ceratti Treptow - UFSM
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Entre uma diversidade de espécies, as cultivares que representam valor comercial são<br />
Vitis vinifera, Vitis labrusca, Vitis bourquina e Vitis rotundifolia. A Vitis vinifera é a espécie<br />
mais cultivada no mundo produzindo vinhos de alta qualidade, uvas para mesa, passas e<br />
outros derivados. As Vitis labrusca envolvem cultivares americanas que se caracterizam por<br />
apresentarem alta produtividade e resistência às doenças fúngicas, sendo apreciadas para<br />
consumo in natura (KUHN et al., 2003).<br />
Dentre as viníferas tintas, a ‗Cabernet Sauvignon‘ se destaca devido sua alta<br />
propagação, apresentando maior área de cultivo no Rio Grande do Sul e boa adaptação. É uma<br />
cultivar muito vigorosa e medianamente produtiva, produzindo vinhos de caráter varietal, com<br />
intensa coloração, riqueza em polifenóis e complexidade de aroma e buquê. Nas cultivares<br />
viníferas brancas, a ‗Trebbiano‘ apresenta elevada produtividade, é uma cultivar originária da<br />
Itália, muito utilizada para corte de vinhos, base de espumantes ou vinhos para destilação<br />
(CAMARGO, 2003; KUHN et al., 2003; RIZZON; MENEGUZZO, 2008).<br />
Entre as Vitis labrusca tintas, a ‗Isabel‘ é realçada por ser uma das cultivares mais<br />
consumidas como uva de mesa, muito utilizada na elaboração de sucos, vinhos para a<br />
destilação ou para a elaboração de vinagre, além de doces e geléias. A cultivar Niágara, outra<br />
Vitis labrusca, porém branca, é amplamente aceita pelo consumidor na forma in natura,<br />
devido suas características de aroma e sabor, também é utilizada para elaboração de vinhos<br />
pelo sabor aframboesado (CAMARGO; MAIA, 2005; KUHN et al., 2003).<br />
Radiação<br />
A radiação ultravioleta no espectro eletromagnético está entre a região do visível e do<br />
raio-X (Figura 1). Diferentes bandas de frequência no espectro ultravioleta mostram grandes<br />
variações em causar danos biológicos, e por essa razão o espectro UV está dividido em três<br />
regiões espectrais: UV-A (315-400 nm), UV-B (280-315 nm) e UV-C (100-280 nm) (DIFFEY,<br />
1986). Estas freqüências foram estabelecidas apenas sobre o tecido humano, em que<br />
contribuem com efeitos biológicos benéficos como (absorção da vitamina D pela UV-B) e<br />
deletérios como (catarata pela UV-A, fotoqueratite, conjuntivite e câncer pela UV-B)<br />
(DIFFEY, 1986; WENGRAITIS, 2003).<br />
A despeito desta classificação, a radiação solar é absorvida pela camada de ozônio<br />
sendo que, apenas 0,5% da UV-B, 5,6% da UV-A, 51,2% Vis e 42,1% da infravermelha<br />
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