Taísa Ceratti Treptow - UFSM
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CONCLUSÃO<br />
A resposta fisiológica desencadeada pela irradiação UV-C depende da cultivar e do<br />
tecido irradiado. Em todas as análises desenvolvidas, a cultivar Cabernet sauvignon<br />
não respondeu aos tratamentos de irradiação UV-C;<br />
A ráquis uva Vitis labrusca ‗Niágara branca‘ se comportam como climatérica,<br />
entretanto, a Vitis vinifera ‗Trebbiano‘ demonstrou características não-climatéricas,<br />
tanto na ráquis quanto na baga;<br />
A irradiação UV-C somente na ráquis é deletéria, porém, no cacho inteiro (ráquis com<br />
bagas) impediu a taxa de produção de etileno e como consequencia a redução na vida<br />
de prateleira da uva de mesa.<br />
Durante o período de armazenamento os grupos representativos foram, os ésteres e<br />
terpenos e no 5º dia de armazenamento após a irradiação UV-C houve um aumento na<br />
concentração da maioria dos grupos, principalmente em ésteres e aldeídos na dose de<br />
3 kJ m -2 .<br />
Uma possível dose hormética de 3 kJ m -2 foi determinada para a baga da cultivar<br />
Isabel quanto aos compostos voláteis (ésteres e aldeídos) e polifenóis totais.<br />
Neste trabalho, para a cv. Isabel, o salicilato de etila pode ser utilizado como um<br />
marcador e possível sinalizador nos tratamentos UV-C;<br />
O antranilato de metila foi inibido pela UV-C, reduzindo o off-flavor, contribuindo<br />
assim, para a qualidade de vinhos produzidos a partir de cultivares Vitis labrusca.<br />
Os julgadores observaram diferença no aroma da uva ‗Isabel‘ controle e irradiada,<br />
considerando mais intensa a irradiada. Porém, não conseguiram diferenciar as<br />
amostras quanto a intensidade entre as doses, somente a cromatografia gasosa detectou<br />
tais diferenças entre os compostos voláteis e doses.<br />
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