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Taísa Ceratti Treptow - UFSM

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A biossíntese dos terpenóides é mediada pela Acetil-CoA para a rota do mevalonato,<br />

onde ocorre a formação do isopreno ativo, Isopentil difosfato (IPP, C5). E pelo piruvato e<br />

gliceraldeído-3-P que desencadeiam a rota do metileritritol fosfato e este leva a formação do<br />

dimetilalil difosfato (DMAPP, C5). Eventualmente os terpenos são referidos como<br />

isoprenóides que ocorre quando estes são submetidos a altas temperaturas (TAIZ; ZEIGER,<br />

2009). Os isoprenos são sintetizados diretamente a partir de DMAPP por eliminação do<br />

difosfato, sendo a reação catalizada pela enzima isopreno sintase (MCGARVEY; CROTEAU,<br />

1995). O IPP e DMAPP mediados pela enzima GPP sintase formam através da ação de<br />

preniltransferases o geranil difosfato (GPP) que são precursores dos monoterpenos,<br />

compostos com 10 carbonos (C10). O farnesil pirofosfato (FPP) são precursores dos<br />

sesquiterpenos, intermediários com 15 carbonos (C15), e formados a partir do GPP com IPP.<br />

O geranilgeranil difosfato (GGPP) é formado pelo FPP juntamente com o IPP, conhecidos<br />

como precursores dos diterpenos, operam de maneira similar pela sintase GGPP, através de<br />

três etapas de condensação para formar o intermediário com 20 carbonos (C20). A<br />

dimerização dos sesquiterpenos forma os triterpenos que são compostos com 30 carbonos<br />

(C30), conhecidos como precursores dos esteróides e a dimerização dos diterpenos aos<br />

tetraterpenos, compostos com 40 carbonos (C40) que são os precursores dos carotenóides<br />

(TAIZ; ZEIGER, 2009; MCGARVEY; CROTEAU, 1995).<br />

Monoterpenos, sesquiterpenos e diterpenos são formados e acumulados em particular<br />

nas estruturas de inflorescência, pétalas, folhas, sementes, rizomas, dentro da casca de frutos,<br />

mais precisamente nos oleossomos ou em compartimentos especializados entre a parede<br />

celular de células vizinhas (LICHTENTHALER, 2010). Existem várias famílias de plantas<br />

que produzem voláteis de monoterpenos e sesquiterpenos como parte de óleo essencial em<br />

células especializadas como células glandulares e tricomonas grandulares. Os óleos essenciais<br />

são extraídos por destilação (arraste de vapor) e utilizados como aromatizante nos alimentos e<br />

na indústria de perfumes (JUNIOR; PINTO, 2002).<br />

As enzimas sintases dos monoterpenos são capazes de gerar produtos acíclicos,<br />

monocíclicos e bicíclicos como olefinas, álcoois e ésteres difosfato e, tem sido isolado em<br />

plantas baixas e plantas superiores incluindo angiospermas e gimnospermas (LEEPER;<br />

VEDERAS, 2000). A grande maioria dos isoprenóides voláteis são monoterpenos acíclicos<br />

[ex. linalol, citronelol, nerol, citral, mirceno], monocíclicos [mentol, cineol, limoneno, α ou β-<br />

felandreno, α-terpineol, mentona, pulegona, p-cimeno, timol, carvacrol], bicíclicos [sabineno,<br />

tujol, careno, 1,8-cineol (eucaliptol), α ou β-pineno, borneol, cânfora]. Os sesquiterpenos em<br />

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