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Manual dos Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais

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4. Poovorawan Y, Sanpavat S, Pongpulert W, et al. Protective efficacy of a recombinant DNA hepatitis<br />

B vaccine in neonates of HBe antigen-positive mothers. Journal of the American Medical<br />

Association 1989; 261(22):3278-81.<br />

5. Poovorawan Y, Sanpavat S, Pongpulert W, et col: Long term efficacy of hepatitis B vaccine in<br />

infants born to hepatitis B e antigen positive mothers. Pediatric Infectious Disease Journal<br />

1992; 11:816-821.<br />

6. Poovorawan Y, Sanpavat S, Chum<strong>de</strong>rmpa<strong>de</strong>tsuk S, Safary A: Long term hepatitis B vaccine in<br />

infants born to hepatitis B e antigen positive mothers. Archives of Diseases of Childhood 1997;<br />

77:F47-F51.<br />

4.3. Vacina contra a hepatite A<br />

Existem vacinas contra a hepatite A vivas e inativadas. A vacina viva, embora seja utilizada<br />

na China, ainda não foi recomendada para uso entre nós. As utilizadas atualmente nos CRIEs são<br />

inativadas pelo formal<strong>de</strong>ído e adsorvidas com hidróxido <strong>de</strong> alumínio. Sempre que se tratar <strong>de</strong> vacinas<br />

contra hepatite A, estar-se-á referindo às vacinas inativadas.<br />

4.3.1. Eficácia em pessoas imunocompetentes<br />

As concentrações <strong>de</strong> anticorpos séricos induzidas por imunização passiva com IGHN ou<br />

por vacinação são 10-100 vezes mais baixas <strong>dos</strong> que as obtidas após infecção natural e não são<br />

<strong>de</strong>tectadas pelos méto<strong>dos</strong> <strong>de</strong> laboratório usuais. O limite inferior <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção pelos méto<strong>dos</strong> habituais<br />

é <strong>de</strong> 100 mUI/ml e por méto<strong>dos</strong> especiais ainda não-comercializa<strong>dos</strong> é <strong>de</strong> 10-12 mUI/ml.<br />

Desse modo, quando um teste comercial comum dá resultado positivo, isso indica proteção,<br />

embora resultado negativo não signifique falta <strong>de</strong> proteção. Em geral, consi<strong>de</strong>ra-se que o limite<br />

inferior <strong>de</strong> anticorpos protetores é <strong>de</strong> 10 a 20 mUI/ml.<br />

A vacinação contra hepatite A raramente induz IgM anti-HVA <strong>de</strong>tectável pelos méto<strong>dos</strong><br />

convencionais.<br />

As vacinas contra hepatite A são altamente eficazes em adultos imunocompetentes.<br />

Anticorpos contra o vírus da hepatite A em níveis protetores ou neutralizantes aparecem no soro da<br />

maioria <strong>dos</strong> vacina<strong>dos</strong> 15 dias após a primeira <strong>dos</strong>e e, em 94-100%, um mês <strong>de</strong>pois. Após a<br />

segunda <strong>dos</strong>e, to<strong>dos</strong> os vacina<strong>dos</strong> apresentam níveis eleva<strong>dos</strong> <strong>de</strong> anticorpos e to<strong>dos</strong> têm anticorpos<br />

neutralizantes.<br />

A vacinação contra hepatite A <strong>dos</strong> dois aos 17 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> é igualmente <strong>de</strong> alta imunogenicida<strong>de</strong>.<br />

Os estu<strong>dos</strong> sobre imunogenicida<strong>de</strong> permitem prever proteção <strong>de</strong> longa duração após a<br />

vacinação completa.<br />

Os resulta<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> <strong>de</strong> campo foram compatíveis com os <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> <strong>de</strong><br />

imunogenicida<strong>de</strong>, com alta proteção contra hepatite A clínica, já subseqüentemente à aplicação<br />

da primeira <strong>dos</strong>e.<br />

Em crianças com menos <strong>de</strong> dois anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, os estu<strong>dos</strong> <strong>de</strong> imunogenicida<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />

campo ainda não permitem conclusões <strong>de</strong>finitivas. Em um <strong>de</strong>les, a vacinação aos 2-4-6 meses <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong> conferiu 100% <strong>de</strong> proteção sorológica um mês após a terceira <strong>dos</strong>e. Entretanto, as crianças<br />

com anticorpos passivos <strong>de</strong> origem materna obtiveram títulos mais baixos após a vacinação, situação<br />

essa que é comum em nosso meio. Desse modo, não se recomenda sua utilização nessa faixa<br />

etária. Uma das vacinas está licenciada para utilização no grupo com um a dois anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e<br />

a outra somente para uso a partir <strong>dos</strong> dois anos.<br />

FUNASA - abril/2001 - pág. 27

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