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Manual dos Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais

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• pacientes gravemente doentes com comprometimento da função cardíaca, que estão<br />

recebendo gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> IGHIV, po<strong>de</strong>m apresentar aumento da pressão<br />

arterial e/ou <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> insuficiência cardíaca.<br />

6.4. Vacinação <strong>de</strong> crianças pré-termo<br />

Como regra geral, a vacinação <strong>de</strong>ssas crianças <strong>de</strong>ve ser efetuada segundo o mesmo<br />

calendário adotado para as crianças nascidas a termo. Não se <strong>de</strong>vem reduzir as <strong>dos</strong>es em prematuros<br />

ou crianças <strong>de</strong> baixo peso. Há duas exceções:<br />

a) o peso mínimo para vacinar com BCG é 2Kg;<br />

b) em recém-nasci<strong>dos</strong> com peso igual ou menor que 2 Kg ou com 34 semanas ou menos<br />

<strong>de</strong> gestação, a vacinação contra hepatite B <strong>de</strong>ve seguir o esquema 0,1,2 e 6 meses.<br />

As crianças pré-termo que apresentem doença respiratória crônica <strong>de</strong>vem receber vacina<br />

contra influenza anual a partir <strong>dos</strong> seis meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

Os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e familiares <strong>de</strong>ssas crianças também <strong>de</strong>vem ser vacina<strong>dos</strong> contra<br />

influenza, para protegê-las indiretamente.<br />

6.5. Gestação<br />

A recomendação é evitar vacinar durante a gestação, a não ser nos casos indica<strong>dos</strong>,<br />

<strong>de</strong>vido aos riscos teóricos para o feto em formação e <strong>de</strong>senvolvimento. Mas não há da<strong>dos</strong> concretos<br />

indicando que qualquer das vacinas atualmente em uso provoque dano fetal.<br />

As únicas vacinas recomendadas <strong>de</strong> rotina na gestação são as <strong>de</strong> difteria e tétano.<br />

Mas as vacinas contra o pneumococo, hepatite B e hepatite A po<strong>de</strong>m ser aplicadas, se a gestante<br />

se enquadrar nas indicações estabelecidas nas normas <strong>dos</strong> CRIEs, valendo a mesma orientação<br />

para o uso da vacina, do soro e da imunoglobulina humana específica anti-rábicos.<br />

As vacinas vivas <strong>de</strong>vem ser evitadas durante a gestação, com exceção da vacina<br />

contra febre amarela, em situações <strong>de</strong> risco especial, por exemplo, viagem para área endêmica.<br />

As imunoglobulinas <strong>de</strong> uso nos CRIEs po<strong>de</strong>m ser utilizadas na gestação, caso sejam<br />

necessárias, <strong>de</strong> acordo com os critérios habituais.<br />

6.6. Uso <strong>de</strong> imunobiológicos em pacientes com síndromes<br />

hemorrágicas<br />

Esta é uma situação que <strong>de</strong>ve ser avaliada caso a caso, comparando o risco <strong>de</strong> hemorragia<br />

pelo imunobiológico com o risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> aplicá-lo. Sempre que possível, usar as vias subcutânea<br />

ou intravenosa. No caso <strong>de</strong> injeção intramuscular, aplicá-la logo após a administração ao paciente<br />

do fator <strong>de</strong> coagulação indicado. Usar agulha com o menor calibre possível e pressionar o local da<br />

aplicação durante pelo menos dois minutos, sem fazer massagem.<br />

Os pacientes com síndromes hemorrágicas <strong>de</strong>vem, na medida do possível, receber vacinas<br />

combinadas (por exemplo, DTP/ Hib) para diminuir o número <strong>de</strong> injeções.<br />

FUNASA - abril/2001 - pág. 46

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