avaliações numéricas de chaminés de equilÃbrio - ppgerha ...
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Levando em conta as informações acima são dimensionados os<br />
aproveitamentos e a integração das obras <strong>de</strong> infraestrutura do empreendimento<br />
aplicando as técnicas <strong>de</strong> engenharia e os materiais disponíveis in loco, ou mais<br />
a<strong>de</strong>quados: acessos; benfeitorias; casa <strong>de</strong> força; <strong>de</strong>svio do rio; barragens;<br />
vertedouros; tomada <strong>de</strong> água e adutoras.<br />
Mason (1988) complementa que os órgãos essenciais das usinas<br />
hidrelétricas são: a barragem para a formação do reservatório, a casa <strong>de</strong> força e os<br />
dispositivos <strong>de</strong> condução do fluxo (condutos forçados, túneis ou canais) à casa <strong>de</strong><br />
força.<br />
Em situações especiais po<strong>de</strong>rá ser dispensável algum <strong>de</strong>stes elementos,<br />
tais como a própria barragem ou órgãos <strong>de</strong> condução.<br />
É relativamente comum a conjugação ou associação direta da barragem e<br />
da casa <strong>de</strong> força, com supressão <strong>de</strong> condutos ou túneis. A par dos elementos<br />
essenciais acima enumerados, que po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados os mais importantes <strong>de</strong><br />
qualquer aproveitamento, po<strong>de</strong>m existir uma série <strong>de</strong> outros elementos acessórios,<br />
tais como: <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> fundo; comportas; canais <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio (etapa <strong>de</strong> construção);<br />
câmaras <strong>de</strong> válvulas; válvulas <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> diversos tipos; e chaminé <strong>de</strong><br />
equilíbrio.<br />
Às vezes a condução do fluxo hidráulico à casa <strong>de</strong> força po<strong>de</strong> ocorrer<br />
através <strong>de</strong> canal aberto. Neste caso não seria necessária a verificação da<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantar uma chaminé <strong>de</strong> equilíbrio <strong>de</strong> montante, assunto do<br />
presente estudo. Salienta-se que os condutos forçados e os poços <strong>de</strong> queda<br />
(quando verticais) funcionam sob pressão que, às vezes, po<strong>de</strong>m atingir a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />
centenas <strong>de</strong> metros <strong>de</strong> coluna d’água.<br />
Segundo Macintyre (1983), em usinas hidrelétricas, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo<br />
naturalmente do tipo, é necessária a instalação <strong>de</strong> dispositivos especiais para a<br />
condução da água, controle e regulagem da <strong>de</strong>scarga. Fazem parte <strong>de</strong>sses<br />
dispositivos as comportas, válvulas e os distribuidores.<br />
Na UHE Salto Osório, por exemplo, todas as estruturas compõem-se na<br />
mesma região do aproveitamento e do tipo baixa queda. Na FIGURA 2.1 e na<br />
FIGURA 2.2 percebe-se que o conduto forçado é pequeno em distância e a queda é<br />
baixa, com isso não se faz necessária a implantação <strong>de</strong> uma chaminé <strong>de</strong> equilíbrio,<br />
motivo que no <strong>de</strong>correr do trabalho será apresentado.<br />
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