avaliações numéricas de chaminés de equilÃbrio - ppgerha ...
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segunda lei do movimento <strong>de</strong> Newton e a outra da equação da Continuida<strong>de</strong>. As<br />
variáveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes são a distância ao longo do conduto, e o tempo (WYLIE e<br />
STREETER, 1978).<br />
Um recurso comum <strong>de</strong> amortecimento do golpe <strong>de</strong> aríete bastante aplicado<br />
em usinas hidrelétricas <strong>de</strong> alta queda é a implantação <strong>de</strong> chaminés <strong>de</strong> equilíbrio nos<br />
condutos forçados (ELETROBRÁS, 2000).<br />
2.7 ESTUDOS DOS TRANSIENTES<br />
Existe um gran<strong>de</strong> interesse por parte dos pesquisadores em <strong>de</strong>finir as<br />
perdas hidráulicas na ocorrência do fenômeno transiente. Até a meta<strong>de</strong> do século<br />
XX, a maioria dos métodos <strong>de</strong> cálculo existentes não realizava um tratamento<br />
específico para o fator <strong>de</strong> atrito durante o escoamento transitório, utilizando <strong>de</strong>ssa<br />
forma, a formulação do escoamento permanente. Entretanto, começava-se a<br />
perceber discrepâncias entre os valores calculados pelo método das características<br />
tradicional e os valores medidos em experiências realizadas. Dessa forma, vários<br />
autores iniciaram uma busca por uma mo<strong>de</strong>lação mais apropriada para o<br />
escoamento transitório por meio <strong>de</strong> uma análise mais aprofundada da perda <strong>de</strong><br />
carga durante o fenômeno (AMARAL e PALMIER, 2006).<br />
Inicialmente os primeiros trabalhos enfocaram o escoamento em regime<br />
laminar, como o trabalho apresentado por Zielke em 1968, e a partir da década <strong>de</strong><br />
1980 começaram estudos voltados para o regime turbulento (AMARAL e PALMIER,<br />
2006).<br />
Em tal contexto, antes do advento do cálculo das perdas <strong>de</strong> cargas dos<br />
transientes em condutos, e até mesmo negligenciando as perdas <strong>de</strong> carga, as<br />
equações diferenciais que governam estes fenômenos po<strong>de</strong>riam ser resolvidas<br />
simplesmente através <strong>de</strong> métodos gráficos (BERGANT et alli, 2001). E nada impe<strong>de</strong><br />
o cálculo gráfico com perdas variáveis, <strong>de</strong>finindo a perda <strong>de</strong> carga como<br />
com K em função da vazão e<br />
∆t<br />
pequeno.<br />
2<br />
hp = KQ<br />
O pressuposto fundamental feito por quase todos os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> fenômenos<br />
transitórios é a <strong>de</strong> que o fluxo é essencialmente analisado como um tubo<br />
unidimensional. E presume-se que a principal característica do fluxo não-<br />
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