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Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde

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vítimas. Desta forma, houve apenas uma perda para a reavaliação, por não se conseguir<br />

contato telefônico e por mudança <strong>de</strong> en<strong>de</strong>reço.<br />

Após o término da primeira fase <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados - a avaliação - iniciaram-se<br />

as codificações das informações referentes às condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas vítimas,<br />

utilizando-se da CID-10 e da CIF, processo que se <strong>de</strong>u também para a reavaliação.<br />

A classificação pela CID-10 consi<strong>de</strong>rou os códigos referentes aos capítulos XIX<br />

(Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências <strong>de</strong> causas externas) e XX<br />

(Causas externas <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong>), objetivando melhor <strong>de</strong>talhamento das<br />

informações. Essa configuração é indicada especialmente no uso em estudos <strong>de</strong><br />

morbida<strong>de</strong> (LAURENTI, 1997; OMS, 2003; MELLO JORGE e KOIZUMI, 2007).<br />

Algumas dúvidas/dificulda<strong>de</strong>s surgiram quanto à aplicação da CID-10:<br />

• Dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> classificar “Lesão medular com fratura <strong>de</strong> vértebra no mesmo<br />

nível”; e “Lesão intracraniana com fratura <strong>de</strong> crânio”;<br />

• Amputação bilateral <strong>de</strong> coxa, foi classificada como T06.8 (Outros traumatismos<br />

especificados envolvendo regiões múltiplas do corpo), pois a CID-10 só<br />

contemplava amputação bilateral <strong>de</strong> perna, sendo que perna é <strong>de</strong>finida, pela<br />

própria CID-10, como a área que se localiza entre o joelho e o pé;<br />

• Não fica claro qual código usar para as circunstâncias <strong>de</strong> lesão <strong>de</strong> passageiros<br />

<strong>de</strong>ntro do transporte coletivo (ônibus) por freada brusca, na tentativa <strong>de</strong> evitar<br />

um aci<strong>de</strong>nte.<br />

Para a codificação da CIF foram i<strong>de</strong>ntificadas algumas dificulda<strong>de</strong>s:<br />

• A subjetivida<strong>de</strong> da classificação das <strong>de</strong>ficiências, dada tanto pelas respostas dos<br />

pacientes como dos próprios quesitos que são <strong>de</strong>finidos para cada qualificador<br />

na CIF;<br />

• Contrabalançar os requisitos da qualificação da <strong>de</strong>ficiência: o tempo que o<br />

problema está presente, a intensida<strong>de</strong> e a frequência nos últimos 30 dias. Decidir<br />

qual <strong>de</strong>ste teria maior peso no momento <strong>de</strong> graduar o nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong><br />

cada paciente foi bastante complexo, optando-se na maioria das vezes pela<br />

intensida<strong>de</strong>;<br />

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