Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde
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trabalho, avaliação dos resultados alcançados e evolução do paciente (DAHL, 2002;<br />
RENTSCH et al., 2003; CUEVAS e ALBURQUERQUE, 2006)<br />
BUCHALLA (2003) sobressalta que a CIF é um importante instrumento para as<br />
estatísticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, pois permite uma coleta <strong>de</strong> dados e análise <strong>de</strong> forma homogênea,<br />
com a potencialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comparações internacionais.<br />
FERNANDES e CHEREM (2005) <strong>de</strong>stacam que no Brasil não existe uma<br />
normalização e padronização na avaliação pericial do Instituto Nacional <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong><br />
Social (INSS), ficando esta a critério do médico perito, o que gera inúmeros conflitos, e<br />
isso po<strong>de</strong>ria ser resolvido utilizando como base a CIF, como vem ocorrendo em alguns<br />
países (Portugal, Espanha, Estados Unidos, entre outros). Esses autores recomendam<br />
que é necessário adotar parâmetros claros e objetivos para avaliação da incapacida<strong>de</strong><br />
laboral para aqueles que dão entrada neste serviço, e que seja levado a conhecimento <strong>de</strong><br />
toda população, com o intuito <strong>de</strong> minimizar esses conflitos.<br />
Apesar da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um conhecimento prévio da CIF, não existe mistério<br />
para sua aplicação, sendo ela recomendada, para que seja possível, cada vez mais,<br />
conhecer as condições <strong>de</strong> vida das pessoas, individual ou coletivamente.<br />
Portanto, conhecer as <strong>de</strong>ficiências, a partir do uso da CIF, é uma importante<br />
estratégia para o planejamento em saú<strong>de</strong>, pois permite o melhor direcionamento das<br />
ações e serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (ROCHA et al., 2004).<br />
Somando-se a isso, o entendimento da integração dos componentes da CIF<br />
(função do corpo, estrutura do corpo, fatores ambientais, fatores pessoais, ativida<strong>de</strong> e<br />
participação) combinado com programas <strong>de</strong> reabilitação a<strong>de</strong>quados, po<strong>de</strong> minimizar o<br />
estigma que algumas populações possam sofrer no convívio diário em socieda<strong>de</strong><br />
(ALMEIDA, 2002).<br />
Limitações do estudo<br />
O local <strong>de</strong> estudo – CRIDAC – é um serviço <strong>de</strong> referência no atendimento <strong>de</strong><br />
reabilitação em média e alta complexida<strong>de</strong>. Assim, o universo <strong>de</strong> pacientes estudado<br />
representa a <strong>de</strong>manda para um serviço mais especializado. No entanto, o<br />
reconhecimento <strong>de</strong>ste serviço, no estado, e a inexistência <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> filtragem<br />
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