23.06.2014 Views

Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde

Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde

Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

• Decidir o que era mais relevante na intensida<strong>de</strong>: o que era mensurável (graus <strong>de</strong><br />

amplitu<strong>de</strong> muscular, graduação da força muscular, etc.) ou o que era referido<br />

pelo paciente no que tange à interferência nas suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vida diária;<br />

• Mapear as lesões e/ou alterações <strong>de</strong> estruturas e funções do corpo, quando muito<br />

específicas (por exemplo: fratura <strong>de</strong> platô tibial ou diminuição <strong>de</strong> força muscular<br />

<strong>de</strong> mão);<br />

• Qualificar as lesões e/ou alterações <strong>de</strong> estruturas e funções do corpo, quando<br />

comprometia mais <strong>de</strong> um segmento, e estes tinham níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência<br />

distintos;<br />

• Qualificar as lesões e/ou alterações <strong>de</strong> estruturas do corpo, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />

da função e ativida<strong>de</strong> que aquele membro ou segmento exerce;<br />

• Codificar algumas dificulda<strong>de</strong>s referidas pelos pacientes quando não se<br />

conseguia <strong>de</strong>finir se estas estavam mais relacionadas à ativida<strong>de</strong> e participação<br />

ou à função corporal. SAMPAIO e LUZ (2009, p. 479) também <strong>de</strong>stacam este<br />

tipo <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>, frisando “é difícil <strong>de</strong>finir os limites quando uma função se<br />

transforma em ativida<strong>de</strong> ou como a habilida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>sempenhar ativida<strong>de</strong>s<br />

po<strong>de</strong> ser separada do contexto em que ela ocorre”.<br />

ALMEIDA (2002) afirma que a CIF é <strong>de</strong> difícil aplicação e a consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong> uso<br />

restrito. Esse autor sugere que para facilitar o uso da CIF é necessário utilizar escalas<br />

específicas, como forma <strong>de</strong> padronizar medidas e critérios, utilizados para avaliar as<br />

condições <strong>de</strong> e relacionadas à saú<strong>de</strong> dos indivíduos.<br />

Apesar das dificulda<strong>de</strong>s relatadas, a CIF possui inúmeras vantagens, que foram<br />

constatadas a cada passo da pesquisa:<br />

• Lidar com as especificida<strong>de</strong>s das <strong>de</strong>ficiências, on<strong>de</strong> o indivíduo não é mais visto<br />

como um ser <strong>de</strong>ficiente, e sim como uma pessoa que apresenta <strong>de</strong>terminada<br />

<strong>de</strong>ficiência ou limitação, e principalmente que possui níveis <strong>de</strong> funcionalida<strong>de</strong>s<br />

preservadas ou mesmo melhoradas para compensar as que estavam<br />

comprometidas. DI NUBILA (2010) ressalta que a CIF reconhece que toda<br />

pessoa po<strong>de</strong> vivenciar um momento <strong>de</strong> alguma perda ou diminuição <strong>de</strong> sua<br />

saú<strong>de</strong>, e isso faz parte da “experiência humana universal”;<br />

100

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!