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Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde

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5 DISCUSSÃO<br />

Características da população <strong>de</strong> estudo<br />

Poucos estudos tratam da análise dos aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> transporte sob a ótica<br />

abordada neste, que é um estudo das <strong>de</strong>ficiências provocadas pelos aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />

transporte. Em geral, as produções científicas nacionais referem-se à mortalida<strong>de</strong>, à<br />

morbida<strong>de</strong> hospitalar ou à <strong>de</strong>manda aos serviços <strong>de</strong> urgência e emergência (MINAYO e<br />

SOUZA, 2003; CALIL et al., 2009), o que limita as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comparação dos<br />

resultados aqui encontrados, que tratam dos aspectos funcionais e/ou <strong>de</strong>ficiências do<br />

corpo das vítimas <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> transporte. Desta forma, as comparações buscaram<br />

<strong>de</strong>stacar as especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ste universo <strong>de</strong> estudo, principalmente à luz <strong>de</strong> outros<br />

estudos <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong>, sejam aqueles que enfocam as vítimas internadas ou atendidas<br />

em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> urgência e emergência.<br />

O número reduzido dos sujeitos <strong>de</strong>sta pesquisa <strong>de</strong>ve-se à especificida<strong>de</strong> do<br />

objeto <strong>de</strong> estudo, ao agravo consi<strong>de</strong>rado e ao tipo <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> assistencial em que foi<br />

realizada a pesquisa - ambulatório <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> nível terciário. Com base em pesquisas<br />

realizadas em Cuiabá (OLIVEIRA, 2006; OLIVEIRA e MELLO JORGE, 2008b;<br />

SOARES et al., 2008; MS, 2009; SOARES et al., 2009), estima-se que, no período que<br />

compreen<strong>de</strong> este estudo, o número <strong>de</strong> vítimas <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> transporte tenha sido<br />

muito maior do que as 69 pessoas pesquisadas. Isto porque uma parcela dos aci<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong> transporte produziu vítimas fatais, e parcela consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> vítimas não fatais não<br />

necessitou ou não buscou serviços <strong>de</strong> reabilitação no CRIDAC. Entretanto, este estudo<br />

permitiu uma caracterização das vítimas <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> transporte, em reabilitação, e<br />

também dos próprios aci<strong>de</strong>ntes, conhecimento que inexistia até então, e que po<strong>de</strong><br />

contribuir substancialmente para o planejamento das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Da população <strong>de</strong> estudo 90,0% residiam na Gran<strong>de</strong> Cuiabá. Isto po<strong>de</strong> ser<br />

justificado pelo fato do CRIDAC localizar-se na capital <strong>de</strong> Mato Grosso e pela<br />

implementação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1995, <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralizada <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> reabilitação no<br />

estado, ora presente em quase 80% dos municípios matogrossenses (SES/MT, 2004;<br />

SES/MT, 2010).<br />

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