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Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável

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162<br />

estudo é bem menor, pois não é possível confirmar identificações. Deve ser<br />

exigência de editores e assessores nesta área o depósito e citação de exsicatas<br />

testemunhas para aceitar um trabalho para publicação. Desta maneira, seria<br />

possível garantir e melhorar a qualidade de informações disponíveis.<br />

Estudos fitogeográficos são mais escassos e, no geral, tendem a discutir a<br />

delimitação de tipos de vegetação e condições climáticas/edáficas necessárias<br />

para sua ocorrência e manutenção (por exemplo, Rizzini, 1976). Informações<br />

sobre distribuições individuais e interpretação destas distribuições em termos<br />

históricos e ecológicos são bem mais raras. Notáveis exceções são Oliveira-<br />

Filho & Ratter (1995) e Prado & Gibbs (1993). No geral, é difícil encontrar<br />

informações sobre a distribuição geográfica de uma dada espécie, a não ser<br />

que esteja em uma revisão taxonômica recente. Informações que permitem<br />

traçar um “perfil ecológico”, como tem sido feito na Austrália e com alguns<br />

grupos de organismos nos Estados Unidos, praticamente inexistem. Uma solução<br />

parcial, de novo, pode ser encontrada na informatização das coleções e seu<br />

acesso pela Internet, desde que uma proporção alta das coleções esteja<br />

informatizada e desde que a manutenção dos bancos de dados resultantes<br />

seja adequada.<br />

Observações sobre subgrupos específicos<br />

Embora as angiospermas no Brasil sejam um grupo bastante diversificado,<br />

existe certa dominância de algumas famílias grandes que possuem muito mais<br />

espécies que o resto (Tabela 6).<br />

Tabela 6. Principais famílias de angiospermas no Brasil (estimativas de espécies de<br />

dicotiledôneas de Barroso et al., 1978; 1984; 1986; monocotiledôneas com base nas<br />

consultas para o presente estudo)<br />

Biomas<br />

Dados sobre biomas são muito incompletos 3 . Algumas compilações foram<br />

produzidas recentemente, listando espécies por bioma, a partir de levantamentos<br />

florísticos e fitossociológicos. Estas incluem Ratter et al. (1996), Mendonça et<br />

al. (1998) e Castro et al. (1999) para Cerrado; Rodal (1992) para Caatinga;<br />

Siqueira (1994) para Mata Atlântica; Oliveira-Filho & Ratter (1995) para matas<br />

semidecíduas. Estes dados ainda estão sendo compilados, mas é possível extrair<br />

algumas informações.<br />

3<br />

Foram apresentadas algumas estimativas de biodiversidade em diferentes biomas durante 53º<br />

Congresso Nacional de Botânica em Recife, 2002, mas estas ainda não estão publicadas e consolidadas.

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