Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável
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200<br />
2. Descrição da variação intrapopulacional;<br />
3. Comparações entre populações;<br />
4. Caracterização da variação geográfica;<br />
5. Ocorrências de clines e(ou) correlações com o ambiente;<br />
6. Correlação de variáveis genéticas com variáveis morfológicas ou<br />
fisiológicas;<br />
7. Comparações interespecíficas;<br />
8. Inferências filogenéticas;<br />
9. Outros (especifique).<br />
Os itens 1 a 6 correspondem a um aumento progressivo de complexidade<br />
na caracterização da variabilidade genética intraespecífica, partindo da pura<br />
descrição pela variação do padrão geral da espécie, até a tentativa de<br />
interpretação ou busca de significado adaptativo. Os itens 1, 7 e 8 são também<br />
uma seqüência de aumento de complexidade, no estudo da variação<br />
interespecífica. Desde a caracterização de cada espécie até as comparações<br />
entre espécies – em geral de natureza apenas descritiva – alcançando as<br />
inferências filogenéticas.<br />
Métodos<br />
Na citogenética foram sugeridos alguns métodos para serem selecionados:<br />
1. Apenas contagem de cromossomos;<br />
2. Cariótipo simples;<br />
3. Banda C;<br />
4. Banda G;<br />
5. Fluorocromos A/T específicos (DA/DAPI);<br />
6. Fluorocromos G/C específicos (CMA, MM);<br />
7. Região organizadora do nucléolo (NOR);<br />
8. Hibridização in situ;<br />
9. Cromossomos Politênicos;<br />
10.Outros (especifique):<br />
Estes métodos podem ser divididos em três categorias de complexidade<br />
e(ou) quantidade de informação. Em primeiro lugar, os itens 1 e 2 representam<br />
a obtenção de informação mais simples. A confecção do cariótipo pode ser<br />
muito informativa, sobretudo, para estudos com objetivos de comparações<br />
interespecíficas. Normalmente, examinam-se o número, o tamanho e a forma<br />
dos cromossomos – posição do centrômero e(ou) presença e posição de<br />
constrições – buscando encontrar diferenças e semelhanças. A técnica é<br />
relativamente simples; parte-se de material apropriado rico em divisões celulares,<br />
mitóticas ou meióticas (por exemplo, gânglio cerebral de dípteros; testículos;<br />
medula óssea em roedores; ponta da raiz ou anteras em plantas). Este material<br />
pode ser tratado com colchicina para enriquecimento do número de células em<br />
divisão e é, apropriadamente, corado, esmagado e analisado ao microscópio.<br />
Quando os cromossomos são tratados com ácido e a seguir corados com<br />
Giemsa, há o aparecimento de um padrão de bandas claras e escuras ao longo<br />
dos cromossomos que é consistente intraespecificamente – as bandas formadas<br />
passaram a ser chamadas Bandas G (Figura 1). Este padrão é o resultado da