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Volume 2 - Fundação Amazonas Sustentável

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Tabela 11. Número de exsicatas de fanerógamas, área e densidade de coletas para<br />

estados e regiões.<br />

Fonte: Peixoto e Barbosa (1998) - Valores diferem ligeiramente devido a algumas<br />

atualizações e modificações)<br />

Os valores para densidades da Tabela 11 devem ser tratados com muita<br />

cautela. Em primeiro lugar, os valores nulos para três estados não significam<br />

que não existam coletas para eles, mas somente que não estão depositados<br />

em herbários nestes estados. Em segundo lugar, como já foi mencionado, uma<br />

considerável proporção dos acervos nas regiões Sul e Sudeste vem, de fato,<br />

de outras regiões do Brasil ou até do exterior.<br />

Considerando primeiro a densidade calculada para o Brasil, observa-se um<br />

valor médio de 0,44. Isto sugere que seria necessário pelo menos dobrar as<br />

coleções atuais para alcançar uma amostragem minimamente satisfatória. No<br />

nível regional, é mais difícil obter conclusões concretas, mas como poderia ser<br />

antecipado, as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste por este critério seriam<br />

muito pouco amostradas, enquanto as regiões Sudeste e Sul já teriam atingido<br />

um mínimo de suficiência. As densidades calculadas na Tabela 11 não tentam<br />

corrigir o efeito de material “extra-região”. Se aplicarmos a proporção de 20%<br />

material “local” para a região Sudeste, a densidade de exsicatas por km 2 estaria<br />

mais perto de 0,36 do que de 1,81. Percebe-se, portanto, que mesmo regiões

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